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Filmes Vistos em Outubro - Parte 1

Gou yeung yi sang (Danny Lee e Hin Sing 'Billy' Tang, 1992) 1/10

Com: Simon Yam, Danny Lee, Kent Cheng, Siu-Ming Lau, Parkman Wong

A.K.A. Dr. Lamb — Baseado na história real do que teria sido o único serial killer de Hong Kong, Dr. Lamb carrega o popular rótulo de CAT III e se sustenta com um hype inexplicável de tão eficiente, quando na verdade está longe, muito longe de ser pelo menos tolerável. Por sua linearidade canhestra, sem uma tentativa sequer de ser interessante, o roteiro transforma o filme numa tortura quase insuportável. Tudo começa quando o proprietário de uma loja de fotografia encontra uma leva estranha de fotos reveladas. Depois de acionar a polícia, o dono das fotos (Simon Yam) é levado preso, assim como toda sua família. O que vem a seguir é uma sequência interminável de interrogatórios imbecis, revelações sem qualquer impacto dramático e uma representação praticamente didática dos atos do psicopata, um taxista homicida que é também pedófilo e necrófilo. As passagens que mostram os assassinatos e mutilações não são ruins em si, mas não conseguem de forma alguma tirar o gosto amador dos trechos convencionais da história. Nada se salva em Dr. Lamb, trabalho de estréia na direção do estabelecido ator Danny Lee, nem mesmo a introdução que mostra a infância "sofrida" do assassino ou atuação sem quaisquer nuances de Simon Yam.

A Guerra dos Roses (Danny DeVito, 1989) 6/10

Com: Michael Douglas, Kathleen Turner, Danny DeVito, Marianne Sägebrecht, Sean Astin

Michael Douglas e Kathleen Turner, um dos casais 20 dos anos 80 graças ao sucesso sólido de Tudo por uma Esmeralda, têm aqui um momento único como um casal em plena zona de guerra, conforme narrado pelo advogado feito por Danny DeVito, então em prolífica carreira atrás das câmeras. Inicialmente um conto de fadas, a união dos pombinhos evolui para uma verdadeira batalha campal quando ela pede o divórcio e teima em ficar com a casa. O filme praticamente obriga o espectador a escolher um dos lados na briga, e devo confessar que neste caso eu fico do lado de Michael Douglas, mais um homem vitimado pela arapuca armada por uma mulher irresistível. Kathleen Turner sempre foi um furacão em cena, e aqui ela coloca mais uma ficha em seu lugar no panteão de loiras gélidas e fatais de Hollywood, da aparência à caracterização (seu outro papel no estilo é em Corpos Ardentes). Divertido e com bons momentos, o filme só peca por não contar com uma recompensa narrativa à altura do conflito criado, o que deixa aquele gostinho de coisa incompleta quando o longa acaba. Além disso, é um pouco triste constatar que este foi um dos últimos grandes filmes que Kathleen Turner fez antes de se retirar parcialmente do mundo do cinema.

Amor à Distância (Nanette Burstein, 2010) 5/10

Com: Drew Barrymore, Justin Long, Christina Applegate, Ron Livingston, Charlie Day

Pergunta: fazer um romance pé-no-chão com toques engraçados é algo capaz de se sobressair em meio à interminável safra de comédias românticas que são despejadas todos os anos em Hollywood? Eu acho difícil, e Amor à Distância não foge à regra. Não há variação alguma na mesma fórmula de sempre: depois de ganhar o mais idiota pé-na-bunda possível da atual namorada, cara desiludido (Justin Long) conhece garota (Drew Barrymore) e juntos eles descobrem uma afinidade que pode uni-los apesar da enorme distância que está prestes a separá-los. Além disso, o que acontece a seguir são as agruras esperadas da situação, que novamente ganham o suporte da família e dos amigos desajustados dos pombinhos. Há pelo menos uma cena de grande apelo cômico – obviamente concebida a partir do exagero – numa história que não quer ou não faz questão de fugir de uma premissa que soa ingênua demais nos dias atuais. Apesar da minha expectativa em contrário, a química entre o par central até que não é ruim, mas acho que já está passando da hora de Drew Barrymore variar um pouco e mudar de ares em seus papéis no cinema.

Re-Animator (Stuart Gordon, 1985) 8/10

Com: Jeffrey Combs, Bruce Abbott, Barbara Crampton, David Gale, Robert Sampson

Um dos grandes responsáveis pelo ressurgimento dos zumbis no cinemão durante os anos 80, ao lado de palhaçadas como A Volta dos Mortos-Vivos, o neoclássico cult Re-Animator continua tão anormal quanto na época em que foi lançado. Nele, um estudante de medicina completamente pirado (Jeffrey Combs) se junta a um colega de faculdade mais certinho (Bruce Abbott) para conduzir suas experiências malucas de reanimação de tecidos mortos, no início com um gato, e a seguir com alguns corpos do necrotério. Juntando à equação a namorada de um deles (Barbara Crampton) e um professor sinistro (David Gale), o resultado é uma viagem irregular porém imperdível numa história que garante seu lugar na memória da plateia sem jamais negar suas raízes trash. Afinal, foi aqui que surgiu um dos ícones da geração do horror VHS: Herbert West, sempre disposto a reanimar seu cérebro caso você venha a bater as botas perto do seu laboratório. A ambientação bebe enormemente dos filmes clássicos de cientista louco feitos nas décadas anteriores, com doses generosas de gore e uma das mais famosas cenas de cunho necro-fetichista já capturadas em celuloide (a cabeça tarada atacando a heroína nua numa mesa de hospital). O lado bom é que a carga de humor negro evita qualquer caracterização que possa ser julgada doentia demais para a diversão da galera. E como homenagem ou plágio descarado, a trilha sonora de Richard Band recicla e usa à exaustão uma das faixas compostas por Bernard Herrmann para o clássico Psicose. Imperdível numa noite chuvosa e cheia de trovões durante um fim de semana.

Demons - Filhos das Trevas (Lamberto Bava, 1985) 6/10

Com: Urbano Barberini, Natasha Hovey, Karl Zinny, Fiore Argento, Paola Cozzo

Depois de receber um convite estranho para um novo cinema, um grupo de pessoas comparece para assistir à tal sessão, na qual um filme de terror é exibido. Logo, tal qual acontece na tela, uma moça se machuca com uma máscara demoníaca e não demora para que a sala se torne uma arena cheia de demônios-zumbis pustulentos e sedentos de sangue. Daí em diante, a história passa a acompanhar um improvável grupo de sobreviventes. A produção a cargo de Dario Argento deixa a cenografia do filme praticamente com a sua cara, muito embora o estilo rústico e espalhafatoso de Lamberto Bava prevaleça. Infelizmente, Demons é um longa que envelheceu, vendo-se hoje confinado à categoria de iguarias classe B restritas aos fanáticos. O filme tem um nível de gore fantástico, mas sofre com um ritmo desigual em seu trecho intermediário, com um protagonista sem qualquer carisma e com cenas de ação concebidas de forma extremamente infantilizada, como a que mostra duas pessoas que desmembram mortos-vivos sobre uma moto dentro do cinema todo destroçado. A trilha sonora erra ao inserir músicas em meio às composições muito mais eficientes de Claudio Simonetti. Mesmo assim, o filme vale como curiosidade e como marco do cinema de horror italiano dos anos 80.

Curtindo a Vida Adoidado (John Hughes, 1986) 7/10

Com: Matthew Broderick, Alan Ruck, Mia Sara, Jeffrey Jones, Jennifer Grey

Herói tanto dos estudantes descolados quanto dos excluídos, Ferris Bueller (Matthew Broderick, no papel mais famoso de sua carreira) dá um jeito de matar aula de novo para passar o dia se divertindo na companhia da namorada (Mia Sara) e do melhor amigo quadradão (Alan Ruck). Mas o austero diretor da escola (Jeffrey Jones) não vai deixar isso barato, e vai fazer de tudo para botar as mãos no fujão e expor a verdade sobre suas mentiras sem fim. Curtindo a Vida Adoidado não é uma comédia adolescente comum, e é provavelmente a obra mais discrepante dentro da fimografia de John Hughes como diretor. E, ironicamente, o mais desinteressante de todos os personagens é o próprio protagonista. Com exceção de Ferris e da namoradinha meio insossa, todos passam por transformações importantes no período de apenas um dia. Jeffrey Jones, Alan Ruck e até mesmo a irmã chata do herói (feita por Jennifer Grey) são de longe as figuras mais atraentes num filme cujo maior mérito é contar com um elenco perfeito para disfarçar a falta de substância do roteiro, declaradamente escrito por Hughes em apenas uma semana. Seja como for, a imagem de Matthew Broderick cantando Twist and Shout dos Beatles em cima de um carro alegórico se tornou o símbolo de uma geração, e como todos os bons clássicos da Sessão da Tarde o filme continua divertido apesar do aspecto rasteiro do todo.

Demons 2 - Eles Voltaram (Lamberto Bava, 1986) 5/10

Com: David Knight, Nancy Brilli, Coralina Cataldi-Tassoni, Bobby Rhodes, Virginia Bryant

Troque o cinema do primeiro Demons por um prédio residencial e pronto - já sabemos tudo o que precisamos sobre esta continuação, que entrega exatamente a mesma coisa sem variar em nada a fórmula. Bem, de novo talvez só a introdução, que borra com bastante eficiência a fronteira entre a ficção (no filme, um programa de TV que mostra um grupo de jovens xeretando o cinema atacado pelos mortos-vivos) e a realidade, que expõe os vários moradores do prédio em suas rotinas noturnas. Apesar de referenciados, jamais fica claro se os eventos do primeiro filme de fato ocorreram ou não, assim não há nenhum vínculo ativo entre os dois longas. O gatilho que causa a primeira possessão demoníaca é típico dos filmes de terror oitentistas que se preocupam muito mais com o gore e a violência que com a lógica em si, portanto é essencial relevá-lo para apreciar o festival de criaturas das profundezas. Ou seja, quem gostou de Demons não tem motivo algum para não gostar deste, que descontando a repetição descarada da mesma história está exatamente no mesmo nível. Estranhamente, Lamberto Bava decidiu realizá-lo em inglês, obviamente de olho no mercado internacional após o relativo sucesso do filme anterior.

Filhos do Medo (David Cronenberg, 1979) 7/10

Com: Art Hindle, Oliver Reed, Samantha Eggar, Susan Hogan, Henry Beckman

Quando se trata distúrbios psicológicos com metodologias revolucionárias coisas muito bizarras podem acontecer, principalmente quando o assunto em questão é um filme do canadense David Cronenberg. Pai preocupado (Art Hindle) fica horrorizado quando sua filhinha volta com machucados estranhos da visita ao sanatório onde a mãe (Samantha Eggar) está internada, sob os cuidados de um obstinado psiquiatra adepto de uma terapia extrema (Oliver Reed). As coisas pioram quando pessoas próximas à família começam a ser misteriosamente assassinadas. Filhos do Medo é um daqueles filmes que te pegam de jeito exatamente quando você acha que está diante de mais um suspense convencional. A ambientação é ótima e consegue se sobrepor às atuações meio robóticas do elenco principal. Partindo de um horror psicológico que puxa bastante para o giallo, aos poucos o roteiro envereda por um caminho mais macabro, culminando numa cena que dificilmente será esquecida depois de vista pela primeira vez. O terço final exala originalidade graças à bizarrice, o que torna Filhos do Medo uma obra obrigatória tanto para os fãs de Cronenberg quanto para os admiradores de histórias fora do comum.

Demons 3 - O Ogro (Lamberto Bava, 1988) 1/10

Com: Virginia Bryant, Paolo Malco, Sabrina Ferilli, Stefania Montorsi, Patrizio Vinci

Produção feita para a TV como parte de uma série de horror, este filme nada tem a ver com os dois primeiros Demons a não ser a direção de Lamberto Bava, que aqui entrega uma asneira de dar vergonha. Virginia Bryant é uma escritora de livros de horror que passa as férias com o marido e o filho num castelo alugado no interior da Itália. Assim que chega, a dona vai ao porão e começa a perceber que o ogro que a assombra nos sonhos desde criança vive por ali, incubado num casulo pendurado no teto. Apesar desta sinopse exalar bizarrice, o que se vê é um festival de tédio que só sai do ponto morto perto do final, e ainda assim da forma mais porca possível. Imaginem só, o tal ogro é atraído pelo perfume de orquídeas! O mais incrível é a panca de seriedade que o elenco encarna durante todo o filme. Bava chega a ensaiar uma pitada de exploitation mas corta as duas cenas mais ousadas antes que elas fiquem quentes, o que é uma pena (o ogro é meio tarado). Tivesse essa besteira enveredado por esse caminho o resultado teria sido bem menos insípido e valeria ao menos uma espiada.

Possuídos (Gregory Hoblit, 1998) 7/10

Com: Denzel Washington, John Goodman, Donald Sutherland, Embeth Davidtz, Elias Koteas

Mistura até intrigante de thriller policial com toques sobrenaturais, Possuídos coloca Denzel Washington pra coçar a cabeça diante de um desafio aparentemente invencível. Afinal, como derrotar o espírito de um assassino serial já falecido mas que passa a vagar de uma pessoa para outra apenas pelo toque? Washington é o policial de histórico irretocável que cai nas graças da entidade, disposta a arruinar sua vida da pior forma possível. Filmado com competência e suportado por um elenco decente, o longa entretém e só comete mesmo uma falha muito grave, que é estragar o próprio final por meio de uma cena aparentemente boba inserida no meio da história. O restante do roteiro não se complica, até porque a barreira entre o mundo real e o fenômeno explorado é exposta de maneira bastante direta. O que falta, no caso do antagonista, talvez seja uma motivação que vá além da pura maldade, que serve bem ao fundo teológico do filme (e explica o inexplicável de inúmeras crônicas policiais sem solução) mas não soa forte o suficiente dentro do contexto da história.

Tahkhana (Shyam Ramsay e Tulsi Ramsay, 1986) 2/10

Com: Arti Gupta, Kamran Rizvi, Hemant Birje, Imtiaz Khan, Puneet Issar

A.K.A. The Dungeon — Como em todos os demais filmes dos Ramsay, Tahkahna segue a mesma fórmula "criada" no sucesso Purana Mandir: num casarão vive um monstro decrépito, e para lá converge um grupo de pessoas com passado trágico na família. Desta vez, é uma moça (Arti Gupta) que está à procura de um tesouro herdado do pai, ajudada pelo namorado (Kamran Rizvi) e por uma cambada de gente à toa, em especial um "amigo" que é na verdade um vilão tarado (Imtiaz Khan) e um clone do Rambo com jeito de Tarzan (Hemant Birje). Só que nenhum deles sabe que o monstro os espera na tal masmorra. Com exceção do estuprador descarado, o único personagem com alguma presença em cena, o resto é a pasmaceira de sempre, das músicas recicladas às situações sem noção, incluindo aí os alívios cômicos (que não têm muita graça) e duas ou três canções. A segunda delas é um delírio brega de revirar o estômago, com o Rambo bombadão e o herói magrelo brincando com as namoradas às margens de um córrego lamacento. Rir é a única saída, já que a principal palavra que vem à mente no caso é tortura.

Tropa de Elite 2 (José Padilha, 2010) 10/10

Com: Wagner Moura, Irandhir Santos, André Ramiro, Sandro Rocha, Milhem Cortaz

Em vista do sucesso estrondoso do primeiro Tropa de Elite, retomar os personagens numa continuação era nada menos que uma responsabilidade assombrosa, felizmente assumida com garra pelo diretor José Padilha. Na nova história, que se passa quinze anos após os eventos anteriores, o capitão Nascimento (Wagner Moura) se tornou secretário de segurança do Rio depois de um episódio polêmico envolvendo seu protegido Matias (André Ramiro) e um ativista dos direitos humanos (Irandhir Santos), que com o tempo acaba se torna seu principal antagonista ideológico. Trabalhando sob uma nova perspectiva, Nascimento lentamente percebe que seu trabalho no Bope conduziu o Rio a uma situação talvez mais caótica do que o tráfico de drogas que ajudou a dizimar, uma malha de corrupção e extorsão envolvendo tanto a polícia quanto políticos de grande influência. A vida pessoal de Nascimento também não anda bem, pois ele se separou da esposa e não consegue se entender com o filho adolescente.

Realizado com a mesma competência técnica de antes, Tropa de Elite 2 é inteligente por não recorrer aos mesmos cacoetes e bordões da primeira história, desenvolvendo um conflito totalmente novo. Dito isso, a narração em off do capitão Nascimento é talvez a única coisa que soa um pouco excessiva. No mais, a atmosfera desta vez é outra, poderia-se dizer que ela é mais abrangente, e definitivamente mais complexa. O Bope, como instituição, não passa de um coadjuvante, dando lugar às milícias de bairro, a complôs políticos e a operações que resultam em grandes mudanças nas trajetórias dos personagens. Co-autor do roteiro, Padilha cutuca com vontade inúmeras feridas sociais relacionadas ao tema principal, como a ineficiência e a corrupção generalizada da polícia, o controle da mídia em época de eleição, a honestidade no ambiente político e a polêmica dos direitos humanos para bandidos. E é impressionante perceber como todos, seja dentro da tela de cinema ou diante dela, vibram e aplaudem quando um bandido ganha o que merece pelas mãos do capitão Nascimento. Afinal, para a população, bandido bom é bandido morto.

Mahakaal (Shyam Ramsay e Tulsi Ramsay, 1993) 4/10

Com: Archana Puran Singh, Karan Shah, Reema Lagoo, Kulbhushan Kharbanda, Johnny Lever

A.K.A. The Monster — Nem é preciso ir muito longe para constatar que esta é a versão de Bollywood para A Hora do Pesadelo, com direito a uma cópia-carbono da maior parte da história e até mesmo ao plágio da trilha sonora de Charles Bernstein (pelo menos desta vez ela ganhou uma nova roupagem ao invés de ser desavergonhadamente reutilizada). Tal qual no "original", a heroína (Archana Puran Singh) passa a ser assombrada por um homem desfigurado com navalhas nos dedos, e seu tormento logo se transfere para seus amigos mais próximos. Obviamente, é preciso considerar também os números de dança, as brigas rasteiras e as inevitáveis palhaçadas (a cargo de Johnny Lever e suas imitações de Michael Jackson e Little Richard). A seu favor, o filme conta com algumas passagens que chegam a ser eficientes, como o ataque das serpentes na cadeia, a luta final contra o monstro e o trecho em que a heroína Archana Singh é possuída pelo espírito do mal, exalando uma sensualidade que nem eu acreditava que ela possuía até esse momento. Último filme comercial de horror dos irmãos Ramsay, Mahakaal chega a ser divertido de uma forma bizarra, e é definitivamente uma curiosidade única para os fãs do trabalho original de Wes Craven.

Divagações postadas por Edward em 22 de Outubro de 2010