Houve vários motivos de alegria de cunho estritamente consumista para mim na semana passada, durante umas comprinhas básicas após uma conferência de turbinas Siemens de tecnologia V da qual tive a honra de participar em Glen Cove, vizinhança periférica de New York. A foto abaixo dá uma idéia mais ou menos exata (se é que existe mesmo tal conceito de "mais ou menos exato") do que quero dizer.
Consegui no último dia uma boa janela de tempo para conhecer New York, na companhia de dois grandes amigos. Nosso único programa de turista foi mesmo subir no topo do Empire State (no 86º andar só, pagar mais 15 dólares só pra subir cinco andares a mais é sacanagem). O resto do dia foi dedicado a conhecer a disposição matricial das ruas de Manhattan – uma maravilha para se localizar e se locomover – e as regiões mais famosas, como a Broadway. E, of course, às inevitáveis compras de itens absolutamente impossíveis de serem adquiridos no Brasil de uma forma minimamente razoável.
Impressões negativas da tal capital do mundo? Talvez o metrô, cuja logística de informações deixa a desejar para os visitantes de primeira viagem. No meio da muvuca, as pessoas não são muito cordiais para pedir desculpas quando esbarram em você. Capital do mundo, sim, claro, mas também um pouco capital do stress. Nenhuma observação, no entanto, me marcou mais do que a da moça que me atendeu no caixa da Best Buy: ela disse que tinha medo de visitar o Brasil por causa do filme Turistas! Passei alguns minutos tentando convencê-la do contrário, mas não sei se cheguei a ser bem-sucedido...
O terror maior no país conhecido como BRASIL todos sabem qual é hoje em dia. Na viagem de volta, passei boa parte da madrugada preso no aeroporto de Guarulhos, na companhia de mais um monte de gente SATISFEITÍSSIMA com o novo pacote de relaxamento fornecido pela Infraero, com cortesia do Cindacta de Brasília – um brinde irrecusável para todos os infelizes que precisam se deslocar de avião hoje em dia. O cartaz de boas-vindas acima, por exemplo, é de uma sutileza tal que dá vontade de levar pra casa e guardar de lembrança! Só para depois enrolar como um tubo de 2 polegadas e socar no ** do grande molusco (que deve ser grande também, quem deve saber é o índio que costuma visitá-lo entre quatro paredes) pra ele sentir na pele como é bom usufruir de um dos SENSACIONAIS frutos do seu espetáculo de crescimento.
Para encerrar este post de maneira mais positiva, eis mais uma foto minha com um famoso:
OK, ele era de cera, mas ainda assim era famoso! Todo mundo parava pra tirar foto com o cara!
Texto postado por Kollision em 3 de Julho de 2007