Cinema

Esquadrão Suicida

Esquadrão Suicida
Título original: Suicide Squad
Ano: 2016
País: Estados Unidos
Duração: 123 min.
Gênero: Ficção científica
Diretor: David Ayer (Bright, O Cobrador de Impostos, Beekeeper - Rede de Vingança)
Trilha Sonora: Steven Price (Em Ritmo de Fuga, O Assassino - O Primeiro Alvo, Ophelia)
Elenco: Will Smith, Margot Robbie, Viola Davis, Jared Leto, Joel Kinnaman, Jai Courtney, Jay Hernandez, Adewale Akinnuoye-Agbaje, Cara Delevingne, Karen Fukuhara, Adam Beach, Lonnie Rashid Lynn, Corina Calderon, Ben Affleck, Ezra Miller
Avaliação: 5/10

Visto no cinema em 14-AGO-2016, Domingo, sala Cinemark 2 do Shopping Goiabeiras

Esquadrão Suicida é a aposta da DC para uma ponte narrativa que tenta tanto dar um rumo ao universo cinematográfico da editora após os eventos cataclísmicos de Batman Vs Superman - O Despertar da Justiça quanto diversificar sua abordagem, tida por um punhado de fãs (eu incluso) como muito séria e sombria. O esquadrão do filme é um grupo de vilões e degenerados reunidos por uma poderosa dama do departamento de defesa (Viola Davis) que quer controlar e obrigá-los a atuar do lado da lei em missões onde só seres super-humanos podem atuar, sob a liderança de um agente de sua absoluta confiança (Joel Kinnaman). Entre eles está o Pistoleiro (Will Smith), um exímio mercenário atirador, e a imprevisível Arlequina (Margot Robbie), uma serial killer insana associada ao temível Coringa (Jared Leto), que atua nos bastidores tentando libertá-la da prisão. Os demais membros do grupo não têm a mesma importância cênica, mas cada um acaba por fazer alguma coisa quando uma feiticeira demoníaca que deveria ser um deles (Cara Delevingne) conjura um feitiço capaz de destruir o mundo. Tal qual essa premissa frouxa, a maioria das motivações e gatilhos dramáticos dos personagens não convence o suficiente para fazer valer o clima de Warriors - Os Selvagens da Noite misturado à irreverência mostrada pela concorrente Marvel em Deapdool. Há um visível abismo entre a limitada capacidade do esquadrão e o poder de fogo de seu inimigo, assim como há uma exposição excessiva de dois ou três personagens em detrimento dos demais. Dito isso, gostaria que o Coringa de Leto tivesse tido mais tempo em cena, já que o cara foi de longe a presença mais intrigante do filme ao lado da inútil porém divertida Arlequina.

O filme seguinte na cronologia do universo expandido da DC no cinema é Mulher-Maravilha.