Cinema
Star Trek - Sem Fronteiras
Ano: 2016
País: Estados Unidos
Duração: 122 min.
Gênero: Ficção científica
Diretor: Justin Lin (Annapolis, Velozes e Furiosos - Desafio em Tóquio, Velozes e Furiosos 4)
Trilha Sonora: Michael Giacchino (Doutor Estranho, Rogue One - Uma História Star Wars, O Livro de Henry)
Elenco: Chris Pine, Zachary Quinto, Karl Urban, Zoe Saldana, Simon Pegg, John Cho, Anton Yelchin, Idris Elba, Sofia Boutella, Joe Taslim, Lydia Wilson, Deep Roy, Melissa Roxburgh, Anita Brown, Doug Jung, Danny Pudi
Avaliação:
Visto no cinema em 4-SET-2016, Domingo, sala Cinemark 2 do Shopping Goiabeiras
A viagem exploratória da USS Enterprise sofre em Sem Fronteiras seu primeiro grande baque, em meio às missões pacifistas em que se lançam seus intrépidos tripulantes. Quando uma alienígena implora pelo resgate de sua tripulação, desaparecida em meio a uma nebulosa não mapeada, a equipe do capitão Kirk (Chris Pine) vai até lá e se depara com uma ameaça completamente nova, composta basicamente por um enxame de pequenas naves que atinge a Enterprise em cheio e faz com que ela caia num planeta inóspito e perigoso. Liderados por um alienígena tirano (Idris Elba), os agressores têm planos nada amistosos para os terráqueos, em especial a fantástica estação orbital Yorktown, que mais parece saída de um outtake do filme A Origem. Co-escrito por Simon Pegg, que faz também o engenheiro de plantão Scotty, Sem Fronteiras é uma aventura ao estilo clássico que soa um pouco ingênua em sua linha narrativa principal, mas se beneficia de um belíssimo desenho de produção para aqueles que apreciam um escapismo bem-feito em seus filmes de ficção científica. A interação entre os personagens continua sendo um dos pontos fortes, mesmo quando Spock (Zachary Quinto) passa do ponto e chega a encher o saco com suas observações baseadas em lógica pura. Enquanto uma personagem desaparece sem qualquer explicação (a nova tripulante feita por Alice Eve no filme anterior), outra mais interessante chega para integrar o grupo (a alienígena guerreira feita por Sofia Boutella). Pontos para Justin Lin, que assume a cadeira de diretor e faz com que este terceiro filme se aproxime do primeiro em matéria de espetáculo e eficiência.