Cinema

Rogue One - Uma História Star Wars

Rogue One - Uma História Star Wars
Título original: Rogue One
Ano: 2016
País: Estados Unidos
Duração: 133 min.
Gênero: Ficção científica
Diretor: Gareth Edwards (Monstros [2010], Godzilla [2014])
Trilha Sonora: Michael Giacchino (O Livro de Henry, Homem-Aranha - De Volta ao Lar, Planeta dos Macacos - A Guerra)
Elenco: Felicity Jones, Diego Luna, Ben Mendelsohn, Alan Tudyk (voz), Donnie Yen, Wen Jiang, Guy Henry, Forest Whitaker, Riz Ahmed, Mads Mikkelsen, Jimmy Smits, Alistair Petrie, Genevieve O'Reilly, Ben Daniels, Paul Kasey, James Earl Jones (voz)
Avaliação: 6/10

Visto via Disney Plus em 12-OUT-2024, Sábado

Na história do clássico Star Wars Episódio IV - Uma Nova Esperança, tudo começa basicamente com uma mensagem holográfica e a informação de que os planos da temida estrela da morte estão escondidos dentro de um androide. O filme não aborda como a aliança rebelde teria conseguido esses planos. Rogue One - Uma História Star Wars foi realizado exatamente para preencher essa lacuna na cronologia da saga, situando-se exatamente antes do Episódio IV. A história é focada numa moça (Felicity Jones) que se junta aos rebeldes depois de ser convencida a reencontrar o pai (Mads Mikkelsen), o engenheiro responsável pelo projeto e pela construção da estrela da morte. Acompanhada por um mercenário de passado nebuloso (Diego Luna) e por um androide do império que foi reprogramado (voz de Alan Tudyk), ela lidera um levante dentro da própria aliança rebelde para conseguir obter os planos deixados para trás pelo pai, enquanto é perseguida por um assecla implacável do império galáctico (Ben Mendelsohn). Apesar de seu propósito nobre, um dos aspectos mais sombrios do filme é o fato de que todos os heroicos rebeldes apresentados ao longo da história vão encontrar um fim neste mesmo capítulo, exceção feita aos poucos personagens que devem aparecer no Episódio IV, como Darth Vader e o general Tarkin, que retém as feições do falecido Peter Cushing sobre a performance física de outro ator. Obviamente, Rogue One conta com todo o avanço tecnológico de 2015 para soar como um Episódio IV plenamente revitalizado. É um trabalho bem-feito que tem lá suas qualidades, porém a ausência completa de qualquer jedi deixa o longa com um aspecto de trabalho secundário, sem a força do nome principal da saga e mais ou menos na mesma categoria marginal de Caravana da Coragem.

Dando sequência à ideia de realizar prequels como histórias paralelas à saga principal, os estúdios Disney lançaram a seguir Han Solo - Uma História Star Wars.