Cinema

Prometheus

Prometheus
Título original: Prometheus
Ano: 2012
País: Estados Unidos
Duração: 124 min.
Gênero: Ficção Científica
Diretor: Ridley Scott (O Conselheiro do Crime, Êxodo - Deuses e Reis, Perdido em Marte)
Trilha Sonora: Marc Streitenfeld (Um Bom Ano, O Gângster, Rede de Mentiras)
Elenco: Noomi Rapace, Michael Fassbender, Charlize Theron, Idris Elba, Logan Marshall-Green, Sean Harris, Rafe Spall, Guy Pearce, Emun Elliott, Benedict Wong, Kate Dickie, Patrick Wilson, Lucy Hutchinson
Avaliação: 7/10

Visto no cinema em 16-JUN-2012, Sábado, sala 6 do Multiplex Pantanal

Muito se falou acerca da verdadeira natureza de Prometheus e sua relação com a série Alien, ambos levados às telas por Ridley Scott. E por mais que o próprio Scott alardeie, a verdade é que Prometheus é, sim senhor e para todos os efeitos, uma prequel para a saga dos alienígenas parasitas de sangue ácido. O ano é 2089, e uma expedição composta por um punhado de engenheiros e biólogos é enviada a um planeta que supostamente teria sido a origem dos eventos de contato extraterrestre documentados através de séculos de história da humanidade. Os principais personagens são uma bióloga (Noomi Rapace), seu parceiro arqueólogo (Logan Marshall-Green), o capitão/piloto da espaçonave (Idris Elba), a gerente do projeto (Charlize Theron) e o androide responsável por decifrar idiomas (Michael Fassbender). Os efeitos especiais e o desenho de produção são fantásticos e trazem de volta a grandiosidade à ficção científica, com ecos obviamente elogiosos a 2001 - Uma Odisseia no Espaço enquanto nenhum ser humano está desperto dentro da enorme espaçonave. A história em si tenta se distanciar dos filmes anteriores ao propor uma indagação metafísica acerca da origem da humanidade, ao mesmo tempo em que situações envolvendo os alienígenas são levadas a um extremo de escapismo. No entanto, é preciso relevar muita coisa no roteiro, que "imbeciliza" profissionais que deveriam ter mais cautela diante do desconhecido. Noomi Rapace não foi uma boa escolha como protagonista, mas isso é compensado pela presença sólida e ambígua do androide de Michael Fassbender. Os eventos finais e as pontas soltas no desfecho apontam para uma sequência que pode vir a ser bombástica, mas só o tempo (e o retorno financeiro) poderão dizer se isso de fato ocorrerá.