Há pouco menos de 4 meses, motivado por algumas coisas saudosistas que havia lido em outros sites e blogs, fiz por aqui uma recapitulação de alguns dos jogos de navinha dos quais guardo boas recordações, somente por farra. Mesmo! Pesquisei umas fotos de uns jogos aqui e ali, dei uns printscreens no emulador Gens para o Mega Drive e voilá – uma sucessão de imagens que trouxeram boas memórias não só para mim, mas também para vários leitores.
Pouco tempo depois de ter escrito o post, enquanto conversava com o Alexandre no trabalho, nos empolgamos com os bons e velhos tempos do Atari. Putz, como jogos tão simples podiam nos dar tanta alegria?
E eu pensei com os meus botões:
"Puxa, por que não posso ter estes jogos para mim, já que na época eles eram tão caros? Ou eram nossos pais que nos faziam pensar que eram?"
"Será tão difícil assim conseguir todos esses jogos de navinha?"
A mão sobre o mouse coçou, e este humilde escriba não demorou a vasculhar os mais distintos recônditos virtuais em busca da ponta do iceberg deste imenso tesouro perdido. Refiro-me, obviamente, aos jogos que mencionei. O resultado, como vocês podem ver, eu orgulhosamente apresento nas fotografias a seguir:
O Atari 2600 foi o primeiro console a ser recuperado. Já os jogos deram um pouco mais de trabalho...
Choplifter é um jogo que impressiona, principalmente pelo fato de ocupar apenas 1 Mega de memória e contar com ótimos gráficos com vários níveis de parallax, música e sons bacanas e uma jogabilidade excepcional. Se for por causa dele, definitivamente vale a pena comprar um Master System. Outro marco do sistema que também já caiu em minhas mãos é Kenseiden.
Estou esperando minha cópia de Battletoads chegar, já que esse é um dos jogos pelos quais vale a pena ter um Nintendinho em casa. Outros motivos são todos os Mega Man, Gradius e Bart Vs. the Space Mutants, por exemplo.
Com inúmeros títulos bons em sua galeria, o SNES ainda tem muitos adeptos mundo afora. Porém, na minha opinião, ele não supera a galeria do Mega Drive. Há vários outros shmups disponíveis para o SNES, alguns dos quais jamais cheguei a jogar e que devo estar anexando em breve à coleção.
Esses eram os únicos jogos que eu já tinha quando escrevi sobre shmups. A vantagem de se ter o PS3 em casa é que ele roda tudo do PS1 e do PS2. Ainda tenho que terminar R-Type Final, e vou estar providenciando isto para breve.
O Mega Drive foi O CONSOLE da minha geração. Muitas alegrias ele me deu, e sei que muitas alegrias ele ainda há de me dar. Coisas novas que descobri somente agora, por exemplo, incluem títulos ótimos como Hellfire, Vectorman e Bio Hazard Battle. Das antigas, não há nada como jogar de novo a segunda fase de Zero Wing com a música no talo. Ou ainda percorrer as fases fenomenais de Thunder Force IV, admirar os gráficos da primeira fase de Darius II ou reivindicar o direito de se tornar o super-porco em Sonic the Hedgehog 2. Sobre Ranger X, eu entrego os pontos – o jogo não pode mesmo ser qualificado de shmup...
Enquanto isso, a jornada continua e meu acervo aumenta, um pouco mais devagar agora.
Posso garantir que, quando eu conseguir TODOS os shmups lançados para o Mega Drive, um post especial será devidamente publicado como comemoração.
Texto postado por Kollision em 13 de Dezembro de 2007