Pois é, eu não resisti.
Exatamente agora, debaixo da minha televisão de 29 polegadas tela plana repousam, lado a lado, dentro do espaço permitido pelo rack, um Atari 2600 da Polyvox, um Playstation 3 e um Mega Drive. Minha biblioteca de títulos para cada um destes consoles está crescendo e, em breve, devem ser agregados à família um Master System, um Nintendo 8 bits, um Super NES e um Sega Saturn. Consoles mais raros são uma opção para o futuro, assim que a minha bancada especial estiver pronta e funcionando, com um home theater dedicado e uma poltrona do papai no meio do quarto.
E tenho que ser sincero com vocês, sem querer cair na balela de soar saudosista: não se fazem mais jogos tão divertidos quanto antigamente. Os gráficos dos consoles modernos podem ser mais bonitos e mais coloridos, o som pode ser perfeito e a qualidade técnica pode ser impecável. Infelizmente, naquilo que é essencial num recurso considerado como ENTRETENIMENTO, os vídeo-games modernos levam um banho dos mais antigos (notadamente a geração de 16 bits, representada pelo Mega Drive e pelo Super NES). E a palavra-chave é uma só: diversão.
A obsessão pelo tridimensional é uma onda passageira que, na minha opinião, já morreu há muito tempo. Pouca gente na realidade percebe, mas o que mais conta na batalha entre consoles são os jogos e seus desenvolvedores, e não as plataformas nos quais eles rodam. Portanto, é pelos jogos que estou refazendo minha coleção de vídeo-game, e não pelos consoles em si.
Quem tiver games empoeirados no fundo do armário (em bom estado) e quiser ganhar um dindim se desfazendo deles pode entrar em contato comigo.
Texto postado por Kollision em 19 de Setembro de 2007