Cinema

O Vingador do Futuro [2012]

O Vingador do Futuro
Título original: Total Recall
Ano: 2012
País: Canadá, Estados Unidos
Duração: 118 min.
Gênero: Ficção científica
Diretor: Len Wiseman (Anjos da Noite, Anjos da Noite - A Evolução, Duro de Matar 4.0)
Trilha Sonora: Harry Gregson-Williams (Mister Pip, O Sistema, O Protetor)
Elenco: Colin Farrell, Kate Beckinsale, Jessica Biel, Bryan Cranston, Bokeem Woodbine, Bill Nighy, John Cho, Will Yun Lee, Milton Barnes, James McGowan, Natalie Lisinska, Michael Therriault, Stephen MacDonald
Avaliação: 3/10

Visto via Netflix em 21-FEV-2016, Domingo

Percam as esperanças quem acredita que esta refilmagem se enquadra na categoria das boas refilmagens. O conceito que deu origem ao primeiro Vingador do Futuro dirigido por Paul Verhoeven permanece, mas infelizmente ficam de fora a coesão narrativa do longa original e qualquer senso de lógica ou envolvimento no grupo de personagens apresentado pelo novo diretor Len Wiseman. No futuro, a população se acabou e o que restou dela vive em lados opostos do planeta conectados por um trem-bala que passa pelo núcleo da Terra. Atormentado por pesadelos, um operário do setor robótico (Colin Farrell) resolve contratar os serviços de uma empresa que provê passeios virtuais para sair da rotina, e com isso inicia uma reação em cadeia que o transforma num fugitivo do governo comandado por um figurão opressor (Bryan Cranston). Sua esposa (Kate Beckinsale) se revela uma assassina disposta a tudo para eliminá-lo, enquanto um interesse amoroso de seu passado obscuro (Jessica Biel) aparece para tentar ajudá-lo. A impressão que se tem é que o espectador pega o bonde andando com o protagonista e assim permanece até o desfecho previsível e bobo. Entre uma ponta e outra há uma infinidade de perseguições e explosões, mas o roteiro é cheio de furos e em nenhum momento pára para explicar o que está acontecendo ou dar alguma dignidade aos personagens. Entre mortos e feridos quem se salva é Beckinsale, que entrega uma bela e implacável vilã. Pena que nunca chegamos a saber porque a coitada age de forma tão agressiva.