Visto via Netflix em 8-DEZ-2013, Domingo
Em meio às escavações de um sítio arqueológico na França, membros da equipe se deparam com um objeto estranho que pertence ao mentor do grupo, porém cuja idade remonta ao século 14. Perplexos pelo achado, eles são logo informados pelo financiador do projeto (David Thewlis) que o professor estava participando de um experimento secreto envolvendo transposição de matéria e viagem no tempo, e que ele está aprisionado em 1357. Seu filho (Paul Walker), um professor (Gerard Butler) e dois colegas arqueólogos se juntam a três agentes do projeto para retornar no tempo e resgatar o velho em meio a uma guerra sangrenta entre ingleses e franceses. Baseado em livro de Michael Crichton, Linha do Tempo mistura ficção científica, aventura e romance nas mesmas proporções, e daí provém a falta de foco que parece permear o filme do início ao fim. Dos dois flertes amorosos que correm em paralelo o mais interessante é, de longe, aquele que envolve o personagem de Gerard Butler. Falta química entre Paul Walker e Frances O'Connor, mas a culpa disso é do próprio roteiro, que não lhes dá qualquer oportunidade real de desenvoltura (ou talvez O'Connor seja mesmo insossa em todo e qualquer papel que a vejo). A história pelo menos acerta em eliminar violentamente metade do grupo quando eles voltam no tempo, tanto para demonstrar a gravidade de se estar em meio a uma guerra quanto para aliviar o trabalho de caracterização de personagens. O resultado soa apressado, mas não é o desastre que a tal crítica especializada tem alardeado com o passar dos anos. Afinal, qualquer filme de Richard Donner vale dez dessas coisas enlatadas empurradas por Hollywood durante a alta temporada.