Cinema

Star Wars Episódio IX - A Ascensão Skywalker

Star Wars Episódio IX - A Ascensão Skywalker
Título original: Star Wars Episode IX - The Rise of Skywalker
Ano: 2019
País: Estados Unidos
Duração: 142 min.
Gênero: Ficção Científica
Diretor: J.J. Abrams (Missão Impossível 3, Star Trek [2009], Super 8)
Trilha Sonora: John Williams (Um Grito de Mulher, Imagens, O Destino do Poseidon)
Elenco: Daisy Ridley, Adam Driver, John Boyega, Oscar Isaac, Anthony Daniels, Joonas Suotamo, Ian McDiarmid, Billy Dee Williams, Carrie Fisher, Mark Hamill, Harrison Ford, Naomi Ackie, Domhnall Gleeson, Richard E. Grant, Dominic Monaghan, Lupita Nyong'o, Keri Russell, Kelly Marie Tran, Greg Grunberg
Avaliação: 7/10

Visto no cinema em 3-JAN-2020, Sexta-feira, sala Kinoplex 5 do Shopping Avenida 28

Com a responsabilidade enorme de dar encerramento à saga iniciada por George Lucas em 1977 e retomada pelo próprio em 2001, JJ Abrams retorna à cadeira de diretor que havia ocupado em Star Wars Episódio VII - O Despertar da Força para comandar o fim da trajetória de Rey (Daisy Ridley), Finn (John Boyega) e Poe (Oscar Isaac), os principais nomes da resistência contra o maligno império galáctico após os eventos de Star Wars Episódio VIII - Os Últimos Jedi. Agora plenamente ciente de suas responsabilidades como jedi, Rey trava um embate pessoal contra Kylo Ren (Adam Driver), que continua tentando seduzi-la para o lado negro da força. Todos são surpreendidos, no entanto, com o inesperado retorno do imperador sith Palpatine (Ian McDiarmid), que se manteve abrigado num sistema planetário ultrassecreto à espera do momento ideal para iniciar sua nova ascensão. Medalhões da série retornam em papeis cruciais (caso da princesa Leia de Carrie Fisher, em participação póstuma) e outros nem tanto (caso do Lando Calrissian de Billy Dee Williams), cenários grandiosos de batalha se alternam com tentativas de expandir o escopo bélico ao máximo e demonstrações do embate jedi × sith tentam ampliar a mitologia dos filmes anteriores com poderes que soam forçados demais (o teleporte de matéria através do contato telepático).

Pequenos detalhes e toques sutis, como o sorriso de canto de boca que Adam Driver faz em determinados momentos para lhe dar alguma semelhança empática com a figura de Harrison Ford / Han Solo, fazem a alegria dos fãs mais ardorosos da saga. No geral, infelizmente a sensação que fica é que a equipe de produção tentou abraçar coisas demais num filme que tenta desesperadamente se retratar de eventos recentes, com um resultado que dificilmente terá o impacto dramático da série clássica, pelo menos no curto prazo. No longo prazo somente o tempo será capaz de dizer.