Revisto no cinema em 16-OUT-2010, Sábado, sala 2 do Rondon Plaza Shopping
Revisto em projeção normal (sem 3D), Resident Evil 4 se mantém como uma boa aventura, sem muita conexão com o gênero ao qual originalmente pertence. Um ponto que se solidificou ainda mais em minha memória foi a ótima trilha sonora. E finalmente cheguei à conclusão do que não está muito certo com relação ao personagem Wesker (Shawn Roberts), o grande vilão por trás de tudo na série. O cara praticamente copia tudo a respeito do eterno agente Smith de Matrix, e isso fica muito evidente na luta final que ele trava com Alice, Claire e Chris dentro das câmaras do navio-refúgio. Ainda bem que a falta de carisma do cara não compromete o filme, mais uma vez sustentado pela figura magnética de Milla Jovovich. Desde já, a expectativa de acompanhar o embate dos heróis sobreviventes e da renovada Jill Valentine coloca o próximo capítulo da série como um dos títulos mais aguardados dentro de dois anos, pelo menos para mim. E isso porque eu nunca acreditei que Resident Evil chegaria tão longe nos cinemas...
Tão longe que depois deste há a sequência Resident Evil 5 - Retribuição.
Visto no cinema em 28-SET-2010, Terça-feira, sala 6 do Multiplex Pantanal
Seguindo exatamente o que havia sido sugerido ao final de Resident Evil 3, a heroína Alice (Milla Jovovich) decide acabar de uma vez por todas com a sede da corporação Umbrella no Japão com a ajuda de suas inúmeras clones. As coisas não saem bem como o planejado, e ela decide ir atrás dos amigos no Alaska. Depois de reencontrar uma Claire (Ali Larter) desmemoriada, as duas perambulam e se deparam com um novo grupo de sobreviventes, entre eles o irmão perdido de Claire (Wentworth Miller, no papel do principal personagem dos vídeo-games). Como esperado, os zumbis continuam a dominar o planeta, só que desta vez eles evoluíram para criaturas ainda mais mortíferas graças a algumas mutações misteriosas. Retornando à direção da franquia que criou, Paul Anderson faz o diabo com a tecnologia 3D, concebendo sequências de ação altamente elaboradas e abusando de efeitos bullet time e de câmera lenta. Aliás, a contagem de cenas em câmera lenta chega a ser absurda – ela não é de todo ruim, mas incomoda um pouco. Felizmente, o material é denso o suficiente para justificar a continuidade da série. A cena inicial, por exemplo, é puro deleite e faz a alegria de fãs de mangás japoneses e de coisas altamente escapistas como Akira.