Cinema
O Último Samurai
Ano: 2003
País: Estados Unidos, Japão, Nova Zelândia
Duração: 154 min.
Gênero: Aventura
Diretor: Edward Zwick (Diamante de Sangue, Um Ato de Liberdade, Amor e Outras Drogas)
Trilha Sonora: Hans Zimmer (Alguém Tem que Ceder, Rei Arthur, Os Thunderbirds)
Elenco: Tom Cruise, Ken Watanabe, Tony Goldwyn, Billy Connolly, Hiroyuki Sanada, Koyuki Kato, Togo Igawa, Shichinosuke Nakamura, Timothy Spall, Shin Koyamada, Masato Harada, Sôsuke Ikematsu, Seizô Fukumoto, Shoji Yoshihara, William Atherton
Avaliação:
Revisto via Amazon Prime Video em 25-AGO-2024, Domingo
Espetacular épico que abrange uma infinidade de aspectos relacionados a um capítulo extremamente importante da história do Japão, O Último Samurai traz Tom Cruise num dos papeis mais contundentes de sua carreira como ator e principal nome por trás das produções que protagonizou. No final do século 19 o Japão vivia uma era de renascimento cultural, num movimento encorajado pelo seu jovem imperador e direcionado à exposição maciça da nação aos costumes e práticas mais avançados dos países ocidentais. É nesse contexto que um ex-capitão do exército dos Estados Unidos (Tom Cruise) é chamado para liderar o treinamento da nova frota militar japonesa. Alcóolatra e marcado por um passado traumático, ele encontra um novo e efêmero propósito mas logo em seu primeiro combate se vê aprisionado pelo grupo de samurais que deveria derrotar. O que de início de mostra uma situação terrível e humilhante eventualmente se transforma em repeito e fascínio pela cultura do inimigo, em grande parte graças às suas interações com o líder samurai (Ken Watanabe) cuja visão do império japonês é bem distinta daquela que haviam lhe contado. Desconsiderando alguns fundamentos históricos básicos (como o fato da influência militar estrangeira ter sido muito mais europeia do que norteamericana), O Último Samurai consegue o feito de apresentar um retrato sério e ao mesmo tempo bastante respeitoso do fim do Japão feudal. Um filme dinâmico, empolgante e belo na medida certa, sem exageros e ainda sem a maquiagem digital que passou a dominar o cinema estadunidense nos anos que se seguiram.