Visto no cinema em 25-JUL-2011, Segunda-feira, sala 6 do Multiplex Pantanal
Não custa nada relembrar: nunca li um livro sequer de Harry Potter.
Finalmente, acabou. Fechando a série iniciada há mais de 10 anos por Harry Potter e a Pedra Filosofal, a Parte 2 de As Relíquias da Morte continua exatamente de onde a Parte 1 havia parado, com a ordem da Fênix destroçada e Harry, Ron e Hermione em busca dos demais artefatos que dão força ao vilão sem nariz Voldemort (Ralph Fiennes). A escola de magia de Hogwarts está sob o domínio sombrio de Severus Snape (Alan Rickman), e é somente questão de tempo para que as trevas tomem conta de tudo. Entrei na sala de cinema com expectativas consideráveis graças a todo o alarde sobre a guerra entre bruxos do bem e do mal, o que prometia algo bem diferente do festival de sono apresentado pelo episódio anterior. Por um lado, as explosões e a correria realmente fazem deste último capítulo um dos mais movimentados da série, mas ele decepciona quem esperava algo mais arrojado em matéria de ação. Todos os personagens do bem que morrem, por exemplo, morrem fora da tela – eles aparecem estrebuchados depois de toda a balbúrdia, quando o que eu queria era que eles fossem mostrados tombando em combate, em plena glória de magia e fogos de artifício. Posso estar sendo egoísta nesse sentido, mas com o tom infantil tendo sido abandonado há tempos não havia motivo para tais concessões narrativas totalmente bobas. Também fiquei decepcionado com a resolução dada a Snape. Independente de suas alianças no final da história, ele morreu como um bosta. Custava dar a ele uma ceninha com um pouco mais de ação explosiva?
E o beijo de Ron e Hermione foi apressado e bobo.