Cinema

A Origem dos Guardiões

A Origem dos Guardiões
Título original: Rise of the Guardians
Ano: 2012
País: Estados Unidos
Duração: 97 min.
Gênero: Animação | Aventura
Diretor: Peter Ramsey (Homem-Aranha no Aranhaverso)
Trilha Sonora: Alexandre Desplat (A Hora Mais Escura, A Pele de Vênus, Zulu)
Vozes: Chris Pine, Alec Baldwin, Jude Law, Isla Fisher, Hugh Jackman, Dakota Goyo, Khamani Griffin, Kamil McFadden, Georgie Grieve, Emily Nordwind, Jacob Bertrand, Olivia Mattingly, Dominique Grund, Ryan Crego
Avaliação: 6/10

Visto em mídia alternativa (pi-pi-pitchu) em 31-DEZ-2013, Terça-feira

Logo que esse filme saiu eu peguei birra dele porque pensei que se tratava se uma continuação para o bacana A Lenda dos Guardiões. No entanto, a verdade não poderia ser mais diferente. Além disso, A Origem dos Guardiões é um título ingrato, pois o mais correto seria algo como A Ascensão (é verdade que "origem" é mais fácil de escrever que "ascensão", mas tudo bem...). Papai Noel (voz de Alec Baldwin) é o líder do grupo de guardiões globais do bem-estar das crianças, que inclui ainda o coelho da páscoa (voz de Hugh Jackman), a fada do dente (voz de Isla Fisher) e Sandman, o senhor dos (bons) sonhos (ele é mudo). Bem na véspera da Páscoa, o bicho-papão (voz de Jude Law) resolve se rebelar contra o estado das coisas, rouba todas as pequenas fadinhas dos dentes e passa a criar pesadelos ao redor do mundo. Ao mesmo tempo, a entidade invisível que controla a neve e vagueia o mundo sob a forma de um garoto chamado Jack Frost (voz de Chris Pine) é "indicada" para se juntar ao grupo dos guardiões, algo que ele faz com velada relutância. Com a premissa maluca, que automaticamente exclui os mais céticos, a solução encontrada pelos realizadores para atrair o maior número possível de espectadores é manter a história extremamente movimentada, com doses cavalares de um estilo de ação exuberante, do tipo que se beneficia muito da projeção em 3D. O que resulta daí é uma espécie de fábula anabolizada sem nenhuma amarra polemicamente cultural (não há nenhuma referência cristã explícita, por exemplo).