Visto no cinema em 24-OUT-2009, Sábado, sala 2 do Rondon Plaza Shopping
Eu não gosto de First Person Shooters. Até respeito quem gosta, mas eu simplesmente não consigo jogá-los e morro de tédio vendo alguém jogar um. O que dizer então de um filme que é praticamente uma adaptação de Counter Strike? E tem mais! Jogue no meio da história um troço na veia de Second Life ou The Sims, outro gênero que me dá pavor, e temos uma das mais indigestas saladas de ficção científica já criadas nos últimos anos. É num universo assim que o condenado à morte feito por Gerard Butler vive, como o personagem de um jogo de vida e morte que é controlado por outra pessoa por meio de uma espécie de chip implantado em seu cérebro. As disputas são transmitidas mundialmente e ele precisa sair vivo 30 vezes para ganhar a liberdade, o que não fica bem nos planos do criador da tecnologia, um yuppie insuportável (Michael C. Hall) que esconde um segredo nefasto. Ah, esqueci de dizer que o pastiche é também derivativo de Corrida Mortal e Matrix!
Não existe senso de ritmo na narrativa. Tudo é atropelado, sem qualquer caracterização decente de personagens. Com exceção de Butler (mal e porcamente), nenhum outro personagem inspira empatia. Um verdadeiro desastre, coisa que era de se esperar da equipe que fez o também insuportável Adrenalina. Em tempo: eu não sabia que a direção era de Neveldine/Taylor até os créditos subirem. Se soubesse, teria passado meu tempo vendo grama crescer.