Visto via Netflix em 11-MAI-2014, Domingo
De acordo com o futuro representado em Equilibrium, após a Terceira Guerra Mundial os povos da Terra chegaram à conclusão de que o planeta não sobreviveria a mais um conflito de escala global. A causa-raiz de todo o mal, segundo os governantes, é a emoção humana, por isso tudo o que é capaz de evocar sentimentos mais fortes é destruído, principalmente livros e obras de arte. Além disso, a humanidade se torna escrava de uma droga supressora, e aqueles que se recusam a tomá-la são enquadrados e julgados como criminosos. Policiais denominados clérigos são os responsáveis por rastrear as pessoas que cometem o crime de "sentir", e dentre eles não há nenhum melhor que o implacável John Preston (Christian Bale). A tragédia de sua vida começa quando ele se vê obrigado a eliminar o próprio parceiro (Sean Bean) e captura uma insurgente que é logo condenada à morte (Emily Watson). E tudo vai pro ventilador com a chegada de outro policial com tino investigativo (Taye Diggs). Considerando que a premissa poderia ter sido retrabalhada em algo menos estúpido (como é possível viver, casar e ter filhos sem "sentir"?), o filme até que se mostra eficiente dentro de seu universo singular, com um punhado de reviravoltas bem colocadas e um design de produção perigosamente similar ao do neoclássico Matrix.