Cinema

Sombras da Noite [2012]

Sombras da Noite
Título original: Dark Shadows
Ano: 2012
País: Estados Unidos
Duração: 113 min.
Gênero: Terror
Diretor: Tim Burton (As Grandes Aventuras de Pee-wee, Os Fantasmas Se Divertem, Batman [1989])
Trilha Sonora: Danny Elfman (MIB - Homens de Preto 3, O Lado Bom da Vida, Frankenweenie)
Elenco: Johnny Depp, Eva Green, Bella Heathcote, Michelle Pfeiffer, Helena Bonham Carter, Jackie Earle Haley, Jonny Lee Miller, Chloë Moretz, Gulliver McGrath, Ray Shirley, Christopher Lee, Alice Cooper, Josephine Butler
Avaliação: 4/10

Visto no cinema em 29-JUN-2012, Sexta-feira, sala 2 do Multiplex Pantanal

Dark Shadows nunca fez muito alarde em terras brasileiras, mas foi uma telenovela (isso mesmo) de imenso sucesso lá fora durante a década de 70. Houve uma (fantástica porém curta) tentativa de reviver a ideia na década de 90, e de lá para cá muito se falou sobre uma versão definitiva para o cinema. Sob muitos pontos de vista um dos cineastas mais indicados para capitanear a empreitada tornou-se também o principal motivo de porque ela não funciona bem na tela grande. Sombras da Noite de Tim Burton soa como uma repetição de praticamente tudo o que ele e Johnny Depp já fizeram em sua longa carreira juntos. Eles não acertam o tom do horror e não conseguem ser eficientes na comédia, a óbvia ênfase desta refilmagem. Barnabas Collins (Depp) é o vampirão que é ressuscitado na década de 70 e logo toma conta da família e da mansão que foram suas no passado, quando ele teria sido amaldiçoado por uma mulher que rejeitara (Eva Green, com muitas caras e bocas). Entre seu desejo de se tornar humano novamente (porcamente estabelecido, por sinal) e sua campanha para devolver o nome da família à glória de outrora, Barnabas faz uma vítima aqui e ali e tenta conquistar a reencarnação de seu verdadeiro amor (Bella Heathcote, sem sal até o tutano). Cada integrante do elenco coadjuvante de peso tem lá seu momento de brilho, o que provavelmente deve satisfazer aos que apreciam o estilo carnavalesco-gótico de Burton. Por outro lado, nem mesmo a apagada trilha sonora a cargo de Danny Elfman consegue passar uma impressão positiva.