Cinema

Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge

Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge
Título original: The Dark Knight Rises
Ano: 2012
País: Estados Unidos, Inglaterra
Duração: 164 min.
Gênero: Ação / Aventura
Diretor: Christopher Nolan (Interestelar, Dunkirk)
Trilha Sonora: Hans Zimmer (O Homem de Aço, O Cavaleiro Solitário [2013], O Último Amor de Mr. Morgan)
Elenco: Christian Bale, Tom Hardy, Anne Hathaway, Gary Oldman, Joseph Gordon-Levitt, Michael Caine, Marion Cotillard, Morgan Freeman, Cillian Murphy, Matthew Modine, Alon Aboutboul, Ben Mendelsohn, Burn Gorman, Daniel Sunjata
Avaliação: 8/10

Visto no cinema em 11-AGO-2012, Sábado, sala 7 do Multiplex Pantanal

Uma das mais esperadas adaptações de HQs dos últimos tempos, Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge consegue se manter praticamente no mesmo nível do segundo capítulo da trilogia. Roteiristas e diretor foram corajosos ao jogarem o protagonista da série no limbo por oito anos, que é o hiato de tempo existente entre as histórias dos dois filmes. Batman (Christian Bale) se aposentou após os fatídicos eventos que levaram à morte de Harvey Dent, enquanto sua identidade civil Bruce Wayne abandonou completamente as aparições públicas. O que o obriga a sair da aposentadoria é a ascensão de um novo lorde no submundo do crime, o anabolizado Bane (Tom Hardy), e as atividades criminosas porém charmosas de uma habilidosa ladra (Anne Hathaway). Ligações com eventos e personagens apresentados em Batman Begins são o ás na manga de um roteiro mirabolante e ambicioso, porém fadado a leves desapontamentos devido a atalhos baratos que soam estranhos à estética realista imposta por Christopher Nolan desde o início da série. É bom ver Gary Oldman e Michael Caine brilhando mais em seus respectivos papeis, Chistian Bale se dando ao luxo de fazer humor leve nas passagens mais calmas, a voz do vilão Bane ecoando a herança deixada por Darth Vader e Joseph Gordon-Levitt assumindo um papel coadjuvante de relativa importância. Por incrível que pareça, mais do que as cenas de ação (carentes de inspiração quando comparadas à pirotecnia do cinema atual) são eles que fazem o filme valer a pena.