Visto via Netflix em 6-FEV-2018, Terça-feira
Após a acachapante surpresa que foi Cloverfield - Monstro e a instigante pseudo-sequência de Rua Cloverfield 10, O Paradoxo Cloverfield chega para jogar algumas respostas sobre o mistério dos monstros assassinos em meio a uma ambiciosa trama de ficção científica. Com o mundo à beira do colapso energético, uma equipe de cientistas é enviada à estação espacial Cloverfield para ativar um revolucionário acelerador de partículas capaz de suprir as necessidades energéticas de todo o planeta. Após inúmeras tentativas frustradas eles finalmente conseguem ter sucesso, mas os efeitos colaterais se fazem sentir quase que instantaneamente. Além da Terra ter desaparecido, membros da tripulação passam a se comportar de forma estranha e tudo leva a crer que eles foram transportados para uma realidade paralela. Apesar de todas as boas intenções, há muito de derivativo neste filme e ele perde muito de sua força inicial ao se aproximar do desfecho, principalmente pela ocorrência de eventos não esclarecidos e pela introdução de humor numa trama que parecia seguir uma linha completamente séria. O elenco faz o que pode, com destaque para a coadjuvante promovida a protagonista Gugu Mbatha-Raw, claramente espelhando a evolução da personagem Ripley de Alien - O 8º Passageiro (até mesmo em alguns enquadramentos). O saldo final traz mais perguntas que respostas, muito obviamente devido ao fato de que em breve os fãs deste universo serão agraciados com mais um filme que também estreará por meio da plataforma de streaming Netflix.