Cinema
Capitão América - Admirável Mundo Novo
Ano: 2025
País: Canadá, Estados Unidos
Duração: 118 min.
Gênero: Ficção científica
Diretor: Julius Onah (A Garota em Apuros, O Paradoxo Cloverfield)
Trilha Sonora: Laura Karpman (Carrie - A Estranha [2002], Um Olhar Diferente, Erros Irreversíveis)
Elenco: Anthony Mackie, Harrison Ford, Danny Ramirez, Shira Haas, Carl Lumbly, Tim Blake Nelson, Giancarlo Esposito, Liv Tyler, Xosha Roquemore, Jóhannes Haukur Jóhannesson, William Mark McCullough, Takehiro Hira, Harsh Nayyar, Rick Espaillat
Avaliação:
Visto via Disney Plus em 26-JUN-2025, Quinta-feira
Como o 35º filme do MCU, a responsabilidade de Capitão América - Admirável Mundo Novo é enorme. Além de obviamente dar continuidade à saga do personagem após os eventos cataclísmicos de Vingadores - Ultimato, substituindo o homem por trás da máscara, o filme serve de âncora inicial para a nova fase dos heróis da Marvel, após o tenebroso encerramento da fase anterior com As Marvels e o interlúdio de luxo feito para os fãs em Deadpool & Wolverine. Depois de assumir de vez o manto do Capitão América, Sam Wilson (Anthony Mackie) está atuando como operador especial e constante aliado do presidente dos Estados Unidos Thaddeus Ross (Harrison Ford). A pressão mundial aumenta em torno de um novo metal indestrutível descoberto na ilha gerada pelo despertar malfadado de um celestial, como mostrado nos eventos de Eternos, e a influência de um detento superpoderoso com relações próximas ao presidente (Tim Blake Nelson) pode fazer com que as coisas piorem ainda mais.
Indo um pouco mais atrás na cronologia do universo Marvel, para que a história seja compreendida a contento é interessante também que os espectadores tenham um pouco de familiaridade não somente com a série Falcão e o Soldado Invernal, disponível no Disney Plus, mas também com um dos filmes que deram início ao MCU: O Incrível Hulk, lançado em 2008. Infelizmente, apesar do currículo enxuto porém até certo ponto expressivo, o diretor Julius Onah não tem muito com o que trabalhar devido ao roteiro protocolar, cuja única função parece ser ir de um ponto a outro sem qualquer envergadura dramática. A adição de um novo Falcão (Danny Ramirez) como ajudante de luxo do Capitão América é um dos aspectos ajudam a caracterizar melhor o conflito interno do personagem, que veste o manto do herói sem ser dotado de nenhum superpoder. Já o lado vilanesco é diluído entre um punhado de personagens, o que deixa o longa ainda mais carente de alma. Não chega a ser um resultado de todo ruim, mas está longe de ter o mesmo impacto dos dois últimos filmes capitaneados por Chris Evans, em especial o excelente Capitão América - Guerra Civil.
O próximo filme dentro da ordem de lançamentos do MCU é Thunderbolts*.