Cinema

O Incrível Hulk

O Incrível Hulk
Título original: The Incredible Hulk
Ano: 2008
País: Estados Unidos
Duração: 109 min.
Gênero: Ficção Científica
Diretor: Louis Leterrier (Fúria de Titãs [2010], Truque de Mestre, Irmão de Espião)
Trilha Sonora: Craig Armstrong (Wall Street - O Dinheiro Nunca Dorme, Neds - Jovens Delinquentes, O Preço do Amanhã)
Elenco: Edward Norton, Tim Roth, Liv Tyler, William Hurt, Tim Blake Nelson, Ty Burrell, Débora Nascimento, Christina Cabot, Peter Mensah, Paul Soles, Shaun McComb, Simon Wong, Pedro Salvín, Jason Burke, Lou Ferrigno, Grant Nickalls, Javier Lambert
Avaliação: 7/10

Revisto no cinema em 28-JUN-2008, Sábado, sala 2 do Multiplex Pantanal

OK, assisti de novo só porque o Coquel implorou. E também porque sou uma pessoa benevolente e sei que a proliferação de filmes dublados vem dominando a roça de forma cada vez mais implacável.

Vou aproveitar para listar algumas coisas que não gostei no filme:

E é só, por enquanto!

Visto no cinema em 18-JUN-2008, Quarta-feira, sala 3 do Multiplex Pantanal

Tirando as alterações menores de coisas que não precisavam ser alteradas em relação ao Hulk de Ang Lee, este novo filme passa muito bem como uma continuação direta do trabalho do diretor taiwanês. A história começa com Bruce Banner (Edward Norton) escondido na favela da Rocinha, em pleno Rio de Janeiro, enquanto o general Ross (William Hurt) continua a procurá-lo para tomar posse do monstro que Banner oculta em seu próprio corpo. De resto, basta dizer que o pobre cientista é encontrado, e que seu novo inimigo surge na forma de Emil Blonsky (Tim Roth), um ambicioso soldado que aceita ser submetido a experiências secretas para ter uma chance maior de capturar o inimigo.

Fato: o Hulk é, ao lado do Superman, um dos personagens mais difíceis de ser retratado fora do ambiente das HQs. Exemplo: estão fora do filme de Leterrier os saltos poderosos que são uma das marcas registradas do verdão (que invariavelmente foram motivo de crítica de gente desinformada que desgostou do Hulk de Ang Lee). Admito que, numa realidade mais próxima à nossa, trata-se de uma boa concessão. No fim, essa e outras mudanças menores não causam estrago algum à continuação, que vem recheada de referências ao universo Marvel e de fato preza pelo enfoque na ação. O Incrível Hulk é divertido e consegue trazer de volta um pouco da sensação da antiga série estrelada por Lou Ferrigno e Bill Bixby, tão pródiga em nos fazer sentir pena do sofrido cientista amaldiçoado. Minha única ressalva digna de menção é que prefiro Jennifer Connelly como Betty Ross, mas a Marvel fez uma jogada de gênio para varrer as insatisfações de todo mundo antes do filme acabar... Se você pensou em Tony Stark, Homem de Ferro e a tão alardeada formação de uma das mais famosas super-equipes dos quadrinhos, acertou em cheio.