Visto via Netflix em 16-NOV-2013, Sábado
Ah, os anos 80... Como era fácil para um personagem sobreviver e continuar a atormentar pobres crianças inocentes... Como as plateias eram puras... Só assim para engolir o retorno de Chucky, o boneco amaldiçoado com a alma de um bandido (voz de Brad Dourif) que se recusa a abandonar a existência terrena. Brinquedo Assassino 2 começa com a empresa responsável pelos bonecos Good Guys reconstruindo Chucky todinho para encontrar alguma pista sobre as alegações da mãe de Andy (Alex Vincent), que inclusive a afastaram dele legalmente. O garoto é enviado para uma família adotiva, mas Chucky dá um jeito de chegar até ele numa tentativa desesperada de transferir sua alma definhante para o corpo do moleque. Há um punhado de mortes absurdas, que na maioria das vezes ganham contornos cômicos e prenunciam a direção que a série já estaria tomando na época. O roteiro não desvia em nada do esperado: Chucky apronta o que quer porque ninguém acredita no guri e seus pais adotivos (Gerrit Graham e Jenny Agutter) são duas múmias em matéria de percepção infantil. Assim, o papel de protetora acaba recaindo sobre a adolescente revoltada que compartilha o mesmo lar adotivo (Christine Elise). Tal qual a maior parte do filme, o final apoteótico não faz muito sentido.
A série continua com Brinquedo Assassino 3, produzido praticamente ao mesmo tempo e lançado menos de um anos depois.