Visto via Netflix em 17-OUT-2013, Sexta-feira
Oito anos após os eventos mostrados em Brinquedo Assassino 2, o jovem Andy (Justin Whalin) já está com 16 anos e acaba de ingressar numa escola militar, tendo sido chutado de sucessivos lares adotivos sem qualquer perspectiva de se estabelecer numa família de verdade. Enquanto isso, os empresários gananciosos da indústria de brinquedos continuam a ressuscitar produtos antigos, e logo o boneco de Chucky (voz de Brad Dourif) mais uma vez dá um jeito de chegar até seu antigo algoz mirim. No entanto, ao se deparar com outras crianças em posição mais favorável, pode ser que ele decida transferir sua alma para outra vítima. Ao inserir o boneco assassino num ambiente bem mais rico que uma casa onde moram somente pai, mãe e filho, Brinquedo Assassino 3 se mostra nitidamente superior ao capítulo anterior. Chucky está mais cruel, e a escolha de Justin Whalin para o papel de Andy adolescente foi extremamente acertada. No meio do filme o vilãozinho abre uma oportunidade de ouro para o que poderia ser um épico banho de sangue, que infelizmente é contido pelas barreiras morais do cinema norteamericano da época (ou de qualquer época, falando francamente). É por isso que tudo o que vem depois soa inferior a esse trecho específico, apesar do desfecho relativamente movimentado. E eu não gostei do destino de Tyler (Jeremy Sylvers), um dos personagens-mirins mais irritantes que já vi num filme de terror.
A saga do brinquedo assassino continua em A Noiva de Chucky, lançado em 1998.