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Viagem ao Sul
De novo, antes tarde do que nunca!
A viagem aconteceu entre Fevereiro e Março, mas somente agora as fotos foram reveladas para que eu pudesse publicar este texto.
Em nossas últimas férias fomos um pouco mais longe, e desta vez motorizados! A programação envolveu Campo Grande, Bonito, Florianópolis, Bento Gonçalves e um bem-vindo retorno a Gramado/Canela. Em meio a muitos passeios e lugares bonitos tivemos vários momentos de pura aventura.
CAMPO GRANDE
No caminho paramos na peixaria do Vô Pedro, às margens do rio que corta a cidade de Coxim. NÃO RECOMENDAMOS. Após encontrar uma lagarta "medideira" na salada, achamos formigas na farofa. O peixe estava ensopado e a ventrecha tinha espinhos pequenos. Não confie nas propagandas dos outdoors que cercam Coxim!
Já em Campo Grande, saímos para assistir o Robocop de José Padilha e mais tarde fomos jantar na Casa Colonial, para compensar o desastre que foi o almoço de Coxim!
BONITO
Saindo cedo, evitamos o trecho de terra de Aquidauana e pegamos a estrada mais longa e pavimentada de Nioaque para chegar em Bonito. Conseguimos almoçar carne de avestruz com pimenta biquinho, uma delícia.
Passeamos pela cidade à tarde e fechamos a noite sentados no Bar Taboa, tradicional fabricante local de cachaça (obviamente não enveredamos pela cachaça, o máximo que rolou foi cerveja). No dia seguinte fizemos a flutuação no Rio Sucuri pela manhã e o passeio de bote no Rio Formoso à tarde. O Jantar foi um rodízio na Oca, casa especializada em pratos típicos feitos com macaxeira. A estadia em Bonito se encerrou com um dia inteiro de passeio no Rio do Peixe, com caminhada, cachoeira e grutas, mas infelizmente a chuva resolveu atrapalhar um pouco. Depois de visitarmos o Aquário da cidade foi só atravessar a rua para degustar lambari frito, vinho e um prato com pirarara na Casa do João, cuja especialidade é a traíra sem espinha. O lugar é fantástico e desde já recomendadíssimo, com certeza voltamos lá um dia para provar a traíra.
FLORIANÓPOLIS
Como trecho é muito longo, após um dia dirigindo dormimos em Imbaú antes de seguir viagem. No dia seguinte almoçamos num ótimo restaurante italiano de Joinville e entramos nos arredores de Penha para dar uma olhada de longe no Beto Carrero World. Conhecemos algumas praias do lugar rapidamente e quase ficamos na Praia Grande, mas achamos melhor descer direto para Florianópolis. Passeamos no shopping, assistimos 300 - A Ascensão do Império e degustamos um rodízio de comida japonesa no Taisho. No dia seguinte sapeamos pelas praias principais da ilha. Jurerê e Joaquina só olhamos, ficando praticamente todo o dia na Praia Mole. O tempo estava ótimo, a água em temperatura adequada e a praia quase deserta, maravilha!
BENTO GONÇALVES
A viagem para Bento Gonçalves foi marcada por muitas emoções e uma parada inesperada em Caxias do Sul. Começamos com a subida pela Serra do Rio do Rastro, de Lauro Müller até São Joaquim. Por causa da neblina não deu para visualizar nada chegando ao topo, mas foi muito engraçado ver os quatis invadindo os carros dos turistas desavisados para roubar comida. Saindo da cidade tomamos a decisão de atravessar a fronteira com o Rio Grande do Sul pela estrada de terra até Bom Jesus. Surpresas? Chuva, pedra, terra e lama, em mais de 50 quilômetros de estrada não-pavimentada. A ponte sobre o rio que divide os estados é um mata-burro enorme, dava medo só de olhar. E então, quando chegamos ao tal Rio dos Touros, não havia ponte. O rio passava por cima da ponte.
Corre pra cá e corre pra lá, identificamos um caminho alternativo no GPS e tentamos seguir por ele. Começamos a passar por atoleiros e morremos em mais um córrego atravessando a pista. Para não correr o risco de atolarmos o carro com a tarde prestes a terminar, voltamos ao Rio dos Touros e recorremos à ajuda do pessoal de uma propriedade local. Todo mundo garantiu que era possível passar pela ponte sem problemas, já que a superfície dentro do rio era concreto e já tinha sido uma barragem no passado. Quando um senhor se ofereceu para nos acompanhar com seu carro mostrando o percurso correto dentro da água ficamos mais tranquilos e encaramos a passagem. Ufa!
E a noite terminou num hotel no centro de Caxias do Sul.
No dia seguinte passamos por Farroupilha, almoçamos no Canta Maria da entrada de Bento Gonçalves, encontramos um hotel na cidade e passamos a tarde conhecendo as várias casas dos Caminhos de Pedra, com muita degustação de vinhos, sucos e queijos e compra de comida, vinho, massas e geleias. O jantar foi camarão no Manjericão.
Na manhã do dia seguinte conhecemos o Vale do Rio das Antas e à tarde fizemos o passeio de Maria-Fumaça de Bento até Carlos Barbosa, visitando a apresentação da Epopeia Italiana na volta. Já cansados, o jeito foi conhecer o restaurante Príncipe de Udine, um dos mais tradicionais da cidade. Deixamos a visita às vinícolas para o último dia. Primeiro foi a Casa Valduga, onde também almoçamos, depois foi a Vinícola Miolo, com direito a mini-curso de degustação de vinhos. Ambas as visitas foram ótimas, e serviram para abastecer ainda mais nosso estoque etílico! Encerramos a noite com um jantar japonês no recentemente aberto restaurante Ukiyo.
GRAMADO e CANELA
Seguindo viagem, encontramos os amigos Benjamin e Alaís e a bebezinha Maria Fernanda em Canela. Depois de um lauto almoço no Per Voi, em Gramado, nos aventuramos no Parque da Caracol e fizemos outra visita ao Castelinho da Caracol para degustar o apfelstrüdel. Encerramos o dia com um jantar no restaurante Dona Filipa, que por incrível que pareça era o único que estava aberto!
Para finalizar as férias, durante o almoço do último dia nos acabamos num fondue no restaurante Malbec.
A viagem toda durou quinze dias, saindo de Rondonópolis e chegando a Rondonópolis. E agora, algumas fotos para relembrar!
Texto postado por Edward em 4 de Junho de 2014