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— ... porque, se funcionasse, nada seria como é. Porque o que é, é. O que não é, não é. Se o que não é fosse, o que é não seria. Como a foca não conseguiu sair de dentro do fosso, o cartório não vai ficar esperando até o próximo milênio para elaborar a carta da lavanderia institucionalizada.
— Eu entendo. Eu entendo! Não precisa explicar tudo desse jeito, como se eu fosse irmão da Luciana Gimenez ou algo assim... Que merda, isso me enche o saco! Só que tem uma coisa, Nicolau... Se o segundo cateto não conseguir completar o triângulo, o que é que a gente faz?
— Cavar a própria cova não é tão absurdo quando colocar óculos escuros e comparecer à estréia da formiga no teatro Grauman às 5h00 da manhã. Quando o denominador é colocado no lugar do quociente da segunda expressão usada no desenvolvimento do circuito de vácuo e oxigenação, não é possível saber a ordem da equação diferencial analisada. Se o cateto não é suficiente para preencher o espaço reservado pelo telefone de emergência, torna-se óbvio a relação entre a maçã, Clarice Starling e a fotografia da moça olhando as ondas na praia. Tudo o que é preciso saber é o seguinte: levante a perna num ângulo de 56,92°, coloque o pó de guaraná no copo de ametista e dirija-se ao metrô da linha de alumínio com alma de aço. E não vá me dizer que não entendeu dessa vez.
— Ah... Era só isso???? Por que você não disse antes, Nicolau? Caramba, se eu soubesse disso desde o começo! O diretor tá agonizando com o monstro há meses, e tudo o que eu precisava fazer era isso!
— Tsc, tsc...
— OK, agora você pode me entregar o nulificador. Vamos.
— Eu pensei que estava com você...
— Negativo.
— Ξλφυιψ! É isso!!! O diálogo não corresponde à mensagem do espelho! O carrão zero que Foley deixou na garagem do Connors caiu da estante e derreteu nas mãos de Cain. Vamos, nossa presença é necessária em outro lugar!
— Mas e o cateto?
— Que cateto?
Texto postado por Kollision em 17/Junho/2005