Cinema

Sim Senhor

Sim Senhor
Título original: Yes Man
Ano: 2008
País: Austrália, Estados Unidos
Duração: 104 min.
Gênero: Comédia
Diretor: Peyton Reed (Homem-Formiga, Homem-Formiga e a Vespa, Homem-Formiga e a Vespa - Quantumania)
Trilha Sonora: Mark Everett, Lyle Workman (Crime Desorganizado, O Virgem de 40 Anos)
Elenco: Jim Carrey, Zooey Deschanel, Bradley Cooper, Rhys Darby, Terence Stamp, Fionnula Flanagan, John Michael Higgins, Danny Masterson, Sasha Alexander, Molly Sims, Brent Briscoe, Rocky Carroll, John Cothran Jr., Spencer Garrett, Sean O'Bryan, Vivian Bang
Avaliação: 8/10

Visto no cinema em 28-MAR-2009, Sábado, sala 3 do Rondon Plaza Shopping

Pode até parecer mas não, Jim Carrey não está aliado novamente a Tom Shadyac para mais uma de suas emblemáticas e características comédias. O comando desta vez ficou a cargo de um diretor diferente, e isso é facilmente percebido na história, que partilha semelhanças óbvias com O Mentiroso – o maior sucesso da dupla Carrey/Shadyac. Tirando a jogada fantástica e o moralismo meio infantilizado de Shadyac, o personagem principal bem que poderia ser o mesmo. Carrey agora é um bancário negativo e entediado, que evita os amigos e vive enfurnado dentro de casa se remoendo por causa de um casamento desfeito. Certo dia ele é convencido por um conhecido a participar de uma palestra onde um guru (Terence Stamp) lhe fala sobre os milagres que a palavra "sim" pode fazer à sua vida. E é seguindo essa doutrina que ele vem a conhecer a energética Allison (Zooey Deschanel), o que de fato mudará sua rotina para sempre. Sim Senhor tenta desesperadamente fugir dos clichês, apesar de preso a um roteiro que releva demais os efeitos colaterais da radical política do SIM, e consegue arrancar boas gargalhadas ao longo do processo, muitas delas com o desempenho sempre exagerado – e neste caso adequado – de Jim Carrey. Zooey Deschanel, bem, é Zooey Deschanel, e continua a fazer valer todos os filmes onde apareça, enquanto participações hilárias de gente como a veterana Fionnula Flanagan e o também exagerado Rhys Darby, no papel do chefe Norman, colaboram para distribuir as risadas quando Carrey não está em cena. Bom filme, com mensagem que pode até ser válida em nosso cotidiano desde que aplicada com o devido bom senso.