Visto via Netflix em 26-JUN-2015, Sexta-feira
Se a eficiência e o inesperado sucesso de A Mulher de Preto deram razões suficientes à nova encarnação da produtora inglesa Hammer para produzir esta continuação, fica difícil entender o porquê dela ser tão inferior ao material apresentado no longa original. Seria a troca de toda a equipe criativa, talvez? A maldição da mulher que provoca mortes inexplicadas de crianças volta a assolar a casa isolada mostrada no primeiro filme, que aqui acaba servindo de refúgio para um grupo de crianças contra os constantes ataques alemães durante a Segunda Guerra Mundial. Sua tutora mais jovem (Phoebe Fox) é a primeira a notar que há algo errado no lugar, o que somente piora quando ela forma um vínculo mais forte com um garotinho que acaba de ficar órfão e desde então parou de falar (Oaklee Pendergast). Além da falta de sustos, o filme peca muito por forçar situações que não fazem o menor sentido, como personagens que exploram sozinhos lugares estranhos no meio da noite sem qualquer justificativa ou explicações mambembes que tentam dar um rumo à história. O resultado é uma série de situações enfadonhas sem muita conexão, que por maiores que sejam os esforços do elenco não chegam a empolgar em nenhum momento. Se serve de consolo, a protagonista Phoebe Fox lembra muito um cruzamento entre Eva Green e Anne Hathaway.