Visto no cinema em 26-MAR-2009, Quinta-feira, sala 3 do Multiplex Pantanal
Provavelmente sabendo o tamanho da bomba que tinha em mãos, pode-se dizer que o estúdio foi deveras esperto ao compor o chamativo cartaz deste filme, que traz a apetitosa protagonista Odette Yustman em pose extremamente agradável aos olhos. Para os mais entendidos, o nome do diretor David Goyer também seria um indicativo de algo que prestasse, mas infelizmente o cara continua a decepcionar e demonstrar que só deveria mesmo se restringir a escrever roteiros. Alma Perdida é uma bagunça, uma história que começa sendo de fantasmas, evolui para possessão demoníaca e se encerra com um dos finais mais estúpidos já vistos num filme de horror moderno. Yustman é a moça que certo dia passa a ser assombrada pela imagem de um menino cadavérico. Ainda atormentada pelo suicídio da mãe (Carla Gugino), ela começa a procurar respostas e encontra várias pessoas estranhas pelo caminho, entre elas um rabino feito por Gary Oldman. Os sustos são previsíveis, alguns diálogos são tenebrosos e certos personagens, como o pai da moça, são colocados e retirados da trama como se fossem lixo. Existe algum valor nos efeitos especiais e na maquiagem de determinadas passagens, mas no geral essa é uma amostra muito, muito ruim do que o cinema norte-americano pode fazer em matéria de filmes de horror.