Visto via Netflix em 29-JUN-2016, Quarta-feira
Parar as forças da natureza é algo basicamente impossível, o que também deve valer para os realizadores desta já longeva série de filmes trash produzida pelo canal Si-fy. Em sua terceira parte, Sharknado 3 - Oh Não! chega para mostrar um pouco mais do mesmo, da mesma forma absurda porém com algumas variações aqui e ali. Já em sua cerimônia de premiação presidencial pelos atos heroicos do filme anterior, o obstinado matador de tubarões Fin Shepard (Ian Ziering) se vê obrigado a salvar o presidente em pessoa da morte certa nas mandíbulas de mais uma enxurrada de tubarões que saem de outro tornado maluco. Esse é só o início de mais uma série de ataques de tubarões que culmina num gigantesco cataclismo que ameaça varrer a costa leste do mapa, mas desta vez Fin conta com a ajuda da antiga companheira Nova (Cassandra Scerbo), que retorna juntamente com um parceiro (Frankie Muniz). Além disso, ele precisa correr contra o tempo para salvar a esposa grávida (Tara Reid) e a filha (Ryan Newman), que estão em perigo num parque de diversões.
Para um pastiche com tamanha falta de vergonha, chega a ser interessante notar que Sharknado 3 vai bem até a metade. O ponto de inflexão da história ocorre mais ou menos quando Fin e Nova emergem seminus da queda de um caça militar pilotado por ela, com a história perdendo ritmo em seguida para introduzir o pai do heroi (David Hasselhof) e a solução final para o conflito dos tubarões. Ousado mesmo seria se o filme tivesse assumido um lado completamente exploitation e deixado a dupla de protagonistas com pouca roupa até o fim, mas hoje em dia nem tudo pode ser como nos anos 70. Se nem mesmo Robert Rodriguez foi capaz de fazer em isso nos filmes de Machete, como aqui seria diferente?
E se já não bastasse a realização de três filmes, vem aí o quarto capítulo de Sharknado. Aparentemente, a fronteira final ainda está longe de ser alcançada!