Revisto via Netflix em 2-MAR-2013, Sábado
Peguei-me pensando neste filme há alguns dias atrás, após receber uma ligação de celular. Revisto, ele continua tão bom quando da primeira vez. Sete Vidas pode pecar severamente em verossimilhança, mas é ao mesmo tempo belíssimo em mensagem e execução. Daqueles para ver e rever sempre.
Visto no cinema em 18-JAN-2009, Domingo, sala 4 do Multiplex Pantanal
Dramas anormais como este vêm e vão, e é fácil gostar deles pelo que são: histórias com o claro objetivo de inspirar e, entre uma cena e outra, trazer lágrimas aos olhos da plateia nele absorvida. Will Smith é um investigador da receita que age de forma estranha, primeiro destratando alguns de seus investigados para depois lhes fazer coisas boas. Os motivos de sua benfeitoria são explicados aos poucos e podem ser adivinhados bem antes do final, mas aí a história já mudou de rumo e estacionou num romance cruel: depressivo e abatido, o cara se apega a uma moça com doença terminal (Rosario Dawson), sem saber muito bem como lidar com a situação. Smith e Dawson brilham em seus respectivos papéis (ela está particularmente radiante), e compensam a quebra de ritmo para quem estiver num estado de espírito propício a um pouco de romance. Não achei que o apelo às lágrimas é tão grande como algumas fontes propalaram, e gostei da mensagem que a história – por mais falha que seja – tenta passar. As pretensões de Sete Vidas podem não ser altas, mas o filme ganha nossa simpatia por uma sinceridade algo ingênua.