Visto no cinema em 6-MAR-2008, Quinta-feira, sala 5 do Multiplex Pantanal
E lá se vão 20 anos desde que o brucutu John Rambo deu uma mãozinha aos afegãos contra os russos malvados, no então ultra-violento Rambo III. O que mudou de uma aventura para a outra? Não sei se é motivo de alegria ou não, mas a única coisa diferente é o nível gráfico da violência, de um realismo e brutalidade avassaladores. O resto continua todo lá: do vilão completamente unidimensional ao infalível tema do resgate de prisioneiros e da guerra de um homem só (ou não tão só desta vez). Relutantemente, o personagem aceita acompanhar um grupo de missionários até uma Birmânia destruída pela guerra civil, apega-se à líder do grupo e vai em sua ajuda quando eles são dados como perdidos. O contraste entre o velhão bombado e uma nova geração de brucutus mercenários poderia ter sido mais bem explorado. Porém, naquilo que interessa, que é a ação adrenalinesca em sua forma mais crua, o filme não desaponta mesmo as mais elevadas expectativas. História rasa, sim, senhor, mas tentem encontrar um filme que, atualmente, faz você se mexer na poltrona e proferir um quase involuntário “car#%ho” umas três ou quatro vezes durante a projeção.