Visto no cinema em 28-SET-2008, Domingo, sala 4 do Multiplex Pantanal
Ah, os limites do que é considerado logicamente aceitável no entretenimento... Eles existem? Deveriam existir? Por um lado, eu acredito que sim e, se tal fosse o caso, todos os envolvidos na realização deste filme deveriam ser presos sem direito a fiança. Por outro lado, derrubando os limites lógicos e mandando às favas qualquer senso de realidade, atrevo-me a dizer que Controle Absoluto é um trabalho, no mínimo, razoável. Obviamente impulsionado por coisas recentes como Duro de Matar 4.0, o filme abusa sem dó dos clichês dos pastiches de ação, mas o faz com tanta convicção e vontade que é difícil não se deixar empolgar. A história é uma correria incessante que tem como personagens centrais um desocupado sem rumo na vida (Shia LaBeouf) e uma advogada (Michelle Monaghan) que passam a ser controlados por uma mulher misteriosa que se mostra onipresente em todos os meios de comunicação, colocando-os contra o FBI e toda a inteligência norte-americana, representada por Billy Bob Thornton, Rosario Dawson e Michael Chiklis. As inconsistências são muitas e as variáveis impossíveis, tudo presunçosamente justificado a meio caminho do final, que é e ao mesmo tempo tenta não ser hollywoodiano.
Mesmo com as contradições, vale a pena ver. Nem que seja pela espetacular perseguição de carro logo no começo da loucura.