Visto no cinema em 19-ABR-2011, Terça-feira, sala Cinemais 1 do Shopping Três Américas
Por algum motivo qualquer, eu tinha em mente que Eu Sou o Número Quatro seria mais ou menos como o equivocado Jumper. Há similaridades, assim como algumas inevitáveis comparações foram feitas entre o filme e a saga Crepúsculo. A verdade é que o longa de D. J. Caruso é uma diversão mais coesa que os dois trabalhos citados como referência, e mesmo que não consiga atingir um status mais nobre, consegue ser uma diversão de ficção científica razoável com ecos puros de X-Men. O tal número quatro é um rapaz que na verdade é um alienígena (Alex Pettyfer), escondido na Terra para se proteger de uma raça de exterminadores galácticos que vêm matando os seus conterrâneos sobreviventes, que não chegam a dez. O filme começa com a morte do número três, sendo ele o próximo da lista. Ajudado por um protetor (Timothy Olyphant), o cara viaja de cidade em cidade até se enamorar de uma garota (Dianna Agron) e mandar tudo às favas, mais ou menos quando começa a demonstrar possuir poderes fantásticos. A aura rasteira de romance escolar passa um pouco da conta, mas percebe-se um cuidado maior por parte do roteiro em estabelecer bem os personagens. O que incomoda é a ausência de qualquer explicação para o motivo do protagonista ser o quarto de uma lista hipotética sem qualquer cunho prático do ponto de vista dos aliens malvados. Por outro lado, a produção de Michael Bay e Steven Spielberg garante a excelência dos efeitos especiais.