Visto no cinema em 15-ABR-2008, Terça-feira, sala 6 do Multiplex Pantanal
Para os antenados em cinema mainstream, Doug Liman é sinônimo de cool. O que se deve esperar, portanto, de um filme de sua autoria que traz um jovem capaz de se teleportar para onde quiser no mundo, mas depois de algum tempo descobre que está sendo caçado por uma patrulha inimiga que quer exterminá-lo? Uma estética de super-herói em escala global? E se os principais personagens desta história fossem Anakin Skywalker e Mace Windu? Infelizmente, as altas expectivas são frustradas por um roteiro que não se preocupa em dignificar seu herói, que atravessa o filme como um moleque mal crescido sem qualquer noção de responsabilidade – o que pode muito bem incitar uma antipatia subliminar. Rachel Bilson continua sendo um colírio para os olhos, mas não passa de muleta para o conflito carregado de efeitos especiais e absurdos gigantescos. No final, um emaranhado de pontas soltas permanece para possibilitar a provavelmente inevitável continuação... Por enquanto, Jumper só é indicado mesmo para três categorias de cinéfilos: os que não perdem uma variação do tema de super-heróis, os fãs de Rachel Bilson e os órfãos dos cavaleiros jedi.