Cinema
Herois
Ano: 2009
País: Canadá, Estados Unidos
Duração: 111 min.
Gênero: Ficção científica
Diretor: Paul McGuigan (Victor Frankenstein, Estrelas de Cinema Nunca Morrem)
Trilha Sonora: Neil Davidge (Bullet Boy - Sem Perdão, Cão de Briga, A Batalha de Seattle)
Elenco: Chris Evans, Dakota Fanning, Camilla Belle, Djimon Hounsou, Cliff Curtis, Ming-Na Wen, Neil Jackson, Corey Stoll, Scott Michael Campbell, Nate Mooney, Joel Gretsch, Kai Cheung Leung
Avaliação:
Visto via Netflix em 18-AGO-2013, Domingo
A capacidade de direção do cineasta Paul McGuigan, que impressionou em início de carreira mas infelizmente se perdeu ao longo dos anos, não parece estar à altura de sua ambição, como já havia demonstrado o equivocado Xeque-mate e o fato dele ter se recolhido à realidade das séries de TV após falhar com Herois. Mais uma vez a boa premissa é desperdiçada numa história que perde o rumo a meio caminho e não satisfaz nem mesmo quem tem boa vontade devido à semelhança temática do longa (no caso, seria uma mistura interessante de Scanners e X-Men), o que é uma pena porque o elenco é decente. Passada toda em Hong Kong, a história acompanha um cara com poderes telecinéticos (Chris Evans) que se une a uma adolescente clarividente (Dakota Fanning) na tentativa de se livrarem do controle de uma agência governamental responsável por pesquisas obscuras com manipulação genética, onde eles teriam sido criados e de onde eventualmente saíram. Encontrando outras pessoas com os mais distintos dons pela frente (curandeiros, manipuladores de percepção, banshees e controladores de mentes), eles precisam chegar até outra moça (Camilla Belle) para finalmente encarar o malvado de plantão (Djimon Hounsou). Acreditem, isso é muito mais interessante no papel que no filme em si. Falta química entre os atores, falta lógica na história e sobra safadeza por parte da distribuidora brasileira, que batizou o filme com um título totalmente fora do contexto.