Cinema

A Pantera Cor-de-rosa 2

A Pantera Cor-de-rosa 2
Título original: The Pink Panther 2
Ano: 2009
País: Estados Unidos
Duração: 92 min.
Gênero: Comédia
Diretor: Harald Zwart (Karatê Kid [2010])
Trilha Sonora: Christophe Beck (Se Beber, Não Case!), Henry Mancini (canção-tema)
Elenco: Steve Martin, Jean Reno, Emily Mortimer, Andy Garcia, Alfred Molina, Yuki Matsuzaki, Aishwarya Rai, John Cleese, Jeremy Irons, Lily Tomlin, Johnny Hallyday, Geoffrey Palmer, Philip Goodwin, Armel Bellec, Jack Metzger, Yevgeni Lazarev, Michael Allosso
Avaliação: 7/10

Visto no cinema em 3-MAR-2009, Terça-feira, sala Cinemais 2 do Shopping Três Américas

Vamos ser sinceros sobre esta parte 2. Se você assistiu ao primeiro e gostou, ou mesmo se não gostou mas achou que Steve Martin tinha potencial para melhorar numa eventual seqüência da nova série da Pantera Cor-de-rosa, este filme não vai desapontá-lo. Afinal, todos sabem que vários dos filmes clássicos com Peter Sellers se mostravam bastante irregulares, algo que também acontece aqui, principalmente na introdução que mostra a reunião de um grupo de super-detetives (que inclui Andy Garcia e Alfred Molina) dedicados a capturar o temível "Tornado", o bandido que vem roubando peças inestimáveis de museus ao redor do mundo. O atrapalhado francês Jacques Closeau (Martin) é eleito o líder do dream team, o que obviamente será motivo de muitas trapalhadas, principalmente após o roubo do famoso diamante pantera cor-de-rosa. Um dos aspectos que mais me chamou a atenção foi o elenco de peso, que tem também Jeremy Irons, Lily Tomlin, a indiana Aishwarya Rai e todos os coadjuvantes do filme anterior. John Cleese entra no lugar de Kevin Kline como o capitão Dreyfus e contribui enormemente para a dose de gargalhadas logo em sua cena de abertura, e a relação entre Clouseau e sua adorável secretária (Emily Mortimer) – uma das coisas que melhor funcionou no primeiro filme – é sábia e plenamente desenvolvida nesta continuação. Outros indicativos de que Steve Martin e os produtores acertaram a mão é o nível de pastelão, que soa mais exagerado e genuinamente engraçado, e rende cenas antológicas como a da reconstituição do roubo no vaticano, desde já um dos melhores momentos recentes das comédias norte-americanas.