Cinema

A Hora do Pesadelo 4 - O Mestre dos Sonhos

A Hora do Pesadelo 4 - O Mestre dos Sonhos
Título original: A Nightmare on Elm Street 4 - The Dream Master
Ano: 1988
País: Estados Unidos
Duração: 94 min.
Gênero: Terror
Diretor: Renny Harlin (Duro de Matar 2, As Aventuras de Ford Fairlane, Risco Total)
Trilha Sonora: Craig Safan (Míssil Mortal, Al Capone - Comando Atrás das Grades, Mission of the Shark)
Elenco: Tuesday Knight, Ken Sagoes, Rodney Eastman, Lisa Wilcox, Andras Jones, Danny Hassel, Brooke Theiss, Toy Newkirk, Robert Englund, Nicholas Mele, Brooke Bundy, Jacquelyn Masche, Hope Marie Carlton, Richard Garrison, John Beckman, Mickey Yablans, Kristen Clayton, Jody Montana, Cheryl Richardson
Distribuidora do DVD: Playarte
Avaliação: 6

Quarto exemplar da série que foi a cara do horror dos anos 80, A Hora do Pesadelo 4 - O Mestre dos Sonhos novamente traz o bicho-papão Freddy Krueger assassinando adolescentes incautos em seus pesadelos. Desta vez quem assume o comando do show é Renny Harlin, um diretor de relativo peso. A curiosidade é que um dos roteiristas é Brian Helgeland, outro nome que viria a se projetar como diretor mais tarde em filmes como O Troco e Coração de Cavaleiro, por exemplo.

A história começa quando Kristen, a sobrevivente do filme anterior (Tuesday Knight, em papel que fôra de Patricia Arquette), passa a suspeitar que Freddy possa estar retornando para atormentar seus sonhos mais uma vez. Seus amigos Joey e Kincaid, também sobreviventes da investida anterior do assassino, não dão muita importância aos avisos da amiga, e acabam nas mãos de Freddy. Desesperada e incapaz de dormir novamente, Kristen tenta enfrentar o monstro com a ajuda da amiga Alice (Lisa Wilcox), que acaba de certa forma herdando e desenvolvendo os dons de Kristen, assumindo a tarefa de encarar Krueger e impedir sua carnificina onírica.

Com a figura de Freddy Krueger plenamente estabelecida no meio cinematográfico e entre os fãs do horror, Robert Englund ganhou aqui uma regalia: seu nome em primeiro lugar nos créditos iniciais. Pois é dele todo o show, e A Hora do Pesadelo não seria a mesma coisa sem sua personificação inimitável de sadismo e sarcasmo. A forma como o monstro é ressuscitado, dentro de um dos sonhos de suas vítimas, é ao mesmo tempo ridícula, hilária e simplesmente arrisca a credibilidade de todo o filme (se é que é possível referir-se a credibilidade num filme de Freddy Krueger)! Mas não é esse o caso, apesar desta cena em particular.

Em primeiro lugar, não é justo dizer que este exemplar é inferior ao anterior. De todas as continuações até então, é a que dosa com mais competência os efeitos especiais com ambientes que tentam suscitar algum suspense. Em outras palavras, o filme merece palmas simplesmente por manter uma continuidade razoável em relação à parte 3 e propiciar no mínimo um bom susto, de clima tétrico e aterrador. A história não se aprofunda na origem de Freddy, e concentra-se em documentar a matança dos amigos da personagem principal. Os efeitos especiais são os melhores da série até então, e entregam ótimos momentos, como a metamorfose de uma garota numa barata humana e o destino final de Freddy, coincidindo com o estabelecimento da nova heroína da série.

O filme foi seguido por A Hora do Pesadelo 5 - O Maior Horror de Freddy.

Infelizmente, o único extra do DVD é o trailer de cinema.

Texto postado por Kollision em 15/Agosto/2004