Cinema

A Hora do Pesadelo

A Hora do Pesadelo
Título original: A Nightmare on Elm Street
Ano: 2010
País: Estados Unidos
Duração: 95 min.
Gênero: Terror
Diretor: Samuel Bayer
Trilha Sonora: Steve Jablonsky (Transformers - O Lado Oculto da Lua, Battleship - A Batalha dos Mares)
Elenco: Jackie Earle Haley, Rooney Mara, Kyle Gallner, Katie Cassidy, Thomas Dekker, Clancy Brown, Kellan Lutz, Connie Britton, Lia Mortensen, Julianna Damm, Christian Stolte, Don Robert Cass, Kurt Naebig, Kyra Krumins, Brayden Coyer
Avaliação: 4/10

Visto no cinema em 27-MAI-2010, Quinta-feira, sala 1 do Multiplex Pantanal

Refilmar um trabalho como o clássico A Hora do Pesadelo sempre foi um risco enorme. Sair-se bem de tal empreitada era algo muito difícil, e depois de assistir a esta nova versão fica bem claro que ela chegou para engrossar a fileira de remakes inúteis, que nada acrescentam ao material original. O primeiro erro foi entregar a direção a um diretor de videoclipes de primeira viagem no cinema. O segundo erro foi fazer uma cópia-carbono que no máximo troca os nomes de alguns personagens para não passar muita vergonha. O terceiro foi fincar a sola no passado de Freddy Krueger (Jackie Earle Haley), que não deveria ter tanto de si revelado - isso era o que mantinha o mistério e a tensão no clássico dirigido por Wes Craven em 1984. A história não muda: na rua Elm, um grupo de adolescentes começa a ser assombrado em seus pesadelos pela figura de um flamenguista extremamente queimado com navalhas nos dedos. O problema é que se eles "morrem" nos sonhos eles também morrem na vida real. Jackie Haley não é mau ator, mas seu Freddy não consegue ser tão assustador ou repelente quanto o Freddy de Robert Englund. Na verdade, nem o elenco e nem as cenas de impacto, como a morte de Kris/Tina, conseguem fazer sombra ao que foi concebido há mais de 20 anos atrás com muito menos dinheiro e mais competência. A trilha sonora de Steve Jablosnky, por exemplo, só ganha vida quando emula timidamente as inesquecíveis linhas compostas por Charles Bernstein. Como eu disse, a responsabilidade era grande. Tomara que na nova e inevitável sequência as coisas melhorem.