Visto no cinema em 11-OUT-2009, Domingo, sala 1 do Rondon Plaza Shopping
Eu jamais consegui entender o que havia de tão especial em Casamento Grego. É por isso que eu não tinha expectativa alguma com relação a Falando Grego, já que tudo na divulgação do filme dava a entender que teríamos mais do mesmo. Além disso, a associação de Nia Vardalos com a Grécia já tinha me enchido o saco.
Bem, não sei se foi a ausência de expectativas ou mesmo um mérito dos realizadores, mas o filme não foi nada desastroso. A ideia que o material de divulgação passa é errada e depreciativa, para dizer o mínimo, e o primeiro sinal de que isso é verdade vem com o crédito de Donald Petrie como diretor, um cara que tem pelo menos uma ou duas ótimas comédias no currículo. Enfim, Falando Grego é o conto leve e descompromissado de uma historiadora greco-americana altamente qualificada (Nia Vardalos) que aceita um trabalho temporário como guia turística na Grécia. Infeliz e estressada, ela é pressionada pela chefe e sacaneada sistematicamente por um colega de trabalho, até o dia em que a trupe mais desajustada e eclética de turistas (incluindo Richard Dreyfuss) cai em sua mão, juntamente com um motorista que mais parece um homem das cavernas (Alexis Georgoulis). Ao invés de tentar rechaçá-los, o filme abraça os estereótipos com força para entregar um feel good movie carregado de clichês, mas executado de forma bem simpática. É inegável que Nia Vardalos tem um sorriso e uma presença contagiantes, mas acho que já está na hora dela parar com as associações gregas por um tempo.