Visto via Netflix em 24-JAN-2020, Sexta-feira
Mesmo com todas as coisas que deram errado para os humanos nos dois primeiros filmes da série as pessoas continuam a flertar com o perigo, como demonstra a cena introdutória de Jurassic Park III. Com escopo menor e uma história mais simples, o longa traz de volta o dr. Alan Grant (Sam Neill), que junto com seu principal assistente (Alessandro Nivola) é convencido por um casal de ricaços (William H. Macy e Téa Leoni) a acompanhá-los num sobrevôo turístico sobre uma das ilhas onde os dinossauros foram criados por manipulação genética. Logo ele descobre, infelizmente, que turismo não é exatamente o motivo deles estarem ali. Assim como em Jurassic Park - O Mundo Perdido, a quantidade e variedade de dinossauros neste capítulo impressiona, incluindo aí um novo predador alfa (o T-rex é desbancado sem cerimônia pelo "spinossauro") e a participação maciça de pterodáctilos. A ação é o ponto forte do roteiro, que em sua essência é um thriller de sobrevivência com quase nada de gordura. O resultado é definitivamente mais coeso e satisfatório que o do filme anterior, ainda que Téa Leoni não tenha muito o que fazer em cena.
E foi só 14 anos mais tarde que este universo de dinossauros seria revisitado, em Jurassic World - O Mundo dos Dinossauros.