Visto no cinema em 20-JUL-2016, Quarta-feira, sala 1 do Multiplex Pantanal
O sucesso do primeiro Independence Day sempre me pareceu superestimado, mas admito que um dos fatores que colaboraram para isso foi com certeza o elenco acertadíssimo. Já sua continuação, ambientada numa realidade alternativa que retoma a maior parte destes personagens 20 anos depois da primeira invasão alienígena, não consegue passar do status de caça-níquel sem-vergonha. Independence Day - O Ressurgimento não empolga, soa derivativo como ficção científica e tenta se situar nos novos tempos com um grupo de personagens jovens que não têm química alguma em cena. Por incrível que pareça, a nova invasão volta a acontecer no 4 de Julho, e até começa com efeitos especiais acachapantes. Mas quando a batalha começa, com uma edição desastrosa e uma trilha sonora que tenta desesperadamente emular Star Wars, o roteiro entra num terrível estado de torpor e previsibilidade. E a cereja no topo do bolo é a carta branca que foi dada a Roland Emmerich, com a insinuação no desfecho de que haverá uma continuação. Afinal, não foi ele mesmo que declarou há algum tempo atrás que tinha desistido dos filmes-catástrofe?