Cinema

O Albergue 3

O Albergue 3
Título original: Hostel Part III
Ano: 2011
País: Estados Unidos
Duração: 88 min.
Gênero: Suspense
Diretor: Scott Spiegel (Um Drink no Inferno 2 - Texas Sangrento, Meu Nome é Modesty Blaise)
Trilha Sonora: Frederik Wiedmann (Nação Vampira, Pânico no Lago - O Capítulo Final, Company Of Heroes - O Filme)
Elenco: Kip Pardue, Brian Hallisay, John Hensley, Sarah Habel, Chris Coy, Skyler Stone, Thomas Kretschmann, Zulay Henao, Nickola Shreli, Derrick Carr, Frank Alvarez, Evelina Turen, Kelly Thiebaud, Tim Holmes
Avaliação: 4/10

Visto via Netflix em 16-FEV-2014, Domingo

Poucas sequências foram tão bem-sucedidas e respeitosas ao filme original como foi O Albergue 2, muito em parte graças à presença de Eli Roth na direção dos dois trabalhos. O que dizer, portanto, deste terceiro capítulo, do envolvimento nulo de Roth em sua concepção e do fato dele ter sido lançado diretamente no mercado de vídeo? Infelizmente, este é mais um caso de deterioração estúpida do conceito e do impacto que fazem dos dois primeiros filmes ótimos expoentes do subgênero conhecido como torture porn. O foco desta vez muda da Europa para a cidade de Las Vegas, um caldeirão de putaria para onde convergem quatro amigos que desejam festejar a despedida de solteiro de um deles. Atraídos por duas garotas de programa para um clube pra lá de obscuro, todos são capturados e usados como objetos de tortura nas mãos de mais uma leva de gente sádica ao extremo. Em meio ao baixo nível da história e ao excesso de subversões na narrativa (um monte de gente mudando de lado a todo momento), há duas tentativas claras de injetar sangue novo na "série": uma delas é a tortura diante de uma plateia, a outra não dá para contar porque aí seria spoiler. A má notícia é que estas tentativas falham tanto pelo tratamento infantilizado dado à logística da organização criminosa (nos Estados Unidos algo do tipo seria basicamente impensável) quanto pela banalização da violência em prol da violência. Não entendeu? Assista até o final então e comprove.

Uma comparação que muita gente já fez e faz bastante sentido é a de que este filme é na verdade uma versão maligna de Se Beber, Não Case!.