Visto no cinema em 30-MAI-2019, Quinta-feira, sala Cinépolis 5 do Shopping Estação
Terceiro capítulo do já autodenominado Monsterverse, este filme chega depois de Kong - A Ilha da Caveira para dar sequência aos eventos de Godzilla (2014) e preparar o terreno para Godzilla Vs. Kong. A história é retomada alguns anos após o primeiro filme com o despertar da mais uma criatura gigantesca num complexo na China, provocado pelo rapto de uma cientista (Vera Farmiga) e de sua filha (Millie Bobby Brown) por um grupo de rebeldes liderado por um mercenário de objetivos obscuros (Charles Dance). A tecnologia desenvolvida pela cientista e por seu marido (Kyle Chandler) é a chave para tentar controlar os monstros. Desesperado para encontrá-las, o cara se une ao cientista japonês responsável pelo órgão de pesquisa sobre os monstros (Ken Watanabe) enquanto outras criaturas gigantescas começam a pipocar ao redor do mundo e Godzilla mais uma vez surge na superfície da Terra, o que é garantia de mais combates monstruosos de escopo gigantesco e muita destruição. Em meio à bagunça que marca o fiapo de roteiro desta sequência, que obriga o elenco a encenar passagens sem qualquer lógica e a declamar diálogos de conteúdo vergonhoso, a única coisa que se salva é o trabalho de efeitos especiais que dá vida a Godzilla e seus inimigos (ou não), aqui representados primariamente por Guidorah (a hidra de três cabeças), Rodan (o dragão sanguinário) e Mothra (uma mariposa vitaminada). A primeira metade do filme também sofre com a falta de ritmo, enquanto o diretor se preocupa em alongar ao máximo o trecho que leva ao desfecho da história. Outro problema é que os personagens humanos são desinteressantes, fiquei torcendo (em vão) para que eles morressem o mais rápido possível.