Cinema

Velozes e Furiosos 7

Velozes e Furiosos 7
Título original: Furious Seven
Ano: 2015
País: Estados Unidos, Japão
Duração: 137 min.
Gênero: Ação/Aventura
Diretor: James Wan (Invocação do Mal 2, Aquaman, Maligno)
Trilha Sonora: Brian Tyler (Vingadores - Era de Ultron, Conspiração e Poder, Mente Criminosa)
Elenco: Vin Diesel, Paul Walker, Jason Statham, Michelle Rodriguez, Jordana Brewster, Tyrese Gibson, Chris 'Ludacris' Bridges, Dwayne Johnson, Kurt Russell, Tony Jaa, Djimon Hounsou, Nathalie Emmanuel, Elsa Pataky, Lucas Black, Ali Fazal, John Brotherton, Noel Gugliemi, Ronda Rousey
Avaliação: 7/10

Visto no cinema em 19-ABR-2015, Domingo, sala Cinemark 2 do Shopping Goiabeiras

Nota: cronologicamente, este filme se passa após Velozes e Furiosos - Desafio em Tóquio.

A troca de diretores (entra James Wan e sai Justin Lin, que cuidou das partes 3, 4, 5 e 6) é praticamente imperceptível neste Velozes e Furiosos 7. Como seria possível imprimir uma visão diferente a uma franquia que se tornou escrava de uma fórmula onde o mais importante é superar o filme original com sequências de ação cada vez mais mirabolantes e ao mesmo tempo cada vez mais carentes de lógica? A sensação que se tem é que o objetivo dos realizadores é proporcionar uma montanha-russa de adrenalina onde o espectador vai de um a outro brinquedo num ritmo frenético, que praticamente o impede de tentar entender o que está acontecendo. A linearidade cede espaço à superficialidade e somente deixa à vontade os personagens que já estão pré-estabelecidos, que o diga o novo vilão (Jason Statham) que busca vingança contra a equipe de Dominic Toretto (Vin Diesel) pelo que eles aprontaram com seu irmão bandido caçula em Velozes e Furiosos 6. O cara é retratado como um exército de um homem só, letal ao extremo e absolutamente desprovido de escrúpulos, mas é praticamente colocado de lado quando as explosões tomam conta da tela e o foco da ação muda para uma caçada tipo gato e rato a um dispositivo eletrônico super-avançado. Ao final, a homenagem ao falecido Paul Walker encerra o filme num tom melancólico que soa apropriado, especialmente quando em contraste com o nível absurdo de destruição que o filme proporciona.

A série continua em Velozes e Furiosos 8, lançado em 2017.