Visto via Netflix em 4-DEZ-2014, Quinta-feira
Relevando-se as duas óbvias mancadas no tratamento dado a este filme, até que A Invasão das Rãs é divertido, principalmente para os cinéfilos que gostam de ver animais de verdade nas telas ao invés de CGI ou criaturas empalhadas. A primeira mancada é que o título original passa a impressão de que estamos diante de um pastiche onde os assassinos são exclusivamente os sapos. A segunda é o título brasileiro, que não tem nada a ver com a história já que não são rãs que aparecem nela, e sim sapos. Um fotógrafo e ecologista (Sam Elliot) faz um registro fotográfico ao redor de uma ilhota quando é abalroado por uma lancha desgovernada. Como pedido de desculpas, o piloto o convence a se hospedar na casa de campo de seu pai (Ray Milland), um empresário sem escrúpulos que está envenenando a ilha com o objetivo de eliminar todos os animais silvestres do lugar. Os preparativos da família para o feriado de 4 de Julho, no entanto, vão por água abaixo quando a fauna local decide se vingar dos humanos das formas mais estapafúrdias possíveis. Há serpentes, aranhas, lagartos, camaleões e, claro, sapos, muito embora o estilo do filme se resuma a intercalar closes dos bichos à rotina boba da família de desocupados sem coragem de encarar o patriarca ranzinza. A Invasão das Rãs é razoavelmente movimentado para o tema, mas para mim o filme sempre ficará marcado pela morte da bela Lynn Borden nas garras e mandíbulas de uma tartaruga de água doce. É ver para crer!