Cinema

A Invasão das Rãs

A Invasão das Rãs
Título original: Frogs
Ano: 1972
País: Estados Unidos
Duração: 90 min.
Gênero: Terror
Diretor: George McCowan (Sete Homens e um Destino 3, Assassinato no Voo 502)
Trilha Sonora: Les Baxter (A Queda da Casa de Usher [1960], A Máscara do Demônio, Reptilicus)
Elenco: Sam Elliott, Ray Milland, Joan Van Ark, Adam Roarke, Judy Pace, Lynn Borden, Mae Mercer, David Gilliam, Nicholas Cortland, George Skaff, Lance Taylor Sr., Hollis Irving, Dale Willingham, Hal Hodges, Carolyn Fitzsimmons, Robert Sanders
Avaliação: 4/10

Visto via Netflix em 4-DEZ-2014, Quinta-feira

Relevando-se as duas óbvias mancadas no tratamento dado a este filme, até que A Invasão das Rãs é divertido, principalmente para os cinéfilos que gostam de ver animais de verdade nas telas ao invés de CGI ou criaturas empalhadas. A primeira mancada é que o título original passa a impressão de que estamos diante de um pastiche onde os assassinos são exclusivamente os sapos. A segunda é o título brasileiro, que não tem nada a ver com a história já que não são rãs que aparecem nela, e sim sapos. Um fotógrafo e ecologista (Sam Elliot) faz um registro fotográfico ao redor de uma ilhota quando é abalroado por uma lancha desgovernada. Como pedido de desculpas, o piloto o convence a se hospedar na casa de campo de seu pai (Ray Milland), um empresário sem escrúpulos que está envenenando a ilha com o objetivo de eliminar todos os animais silvestres do lugar. Os preparativos da família para o feriado de 4 de Julho, no entanto, vão por água abaixo quando a fauna local decide se vingar dos humanos das formas mais estapafúrdias possíveis. Há serpentes, aranhas, lagartos, camaleões e, claro, sapos, muito embora o estilo do filme se resuma a intercalar closes dos bichos à rotina boba da família de desocupados sem coragem de encarar o patriarca ranzinza. A Invasão das Rãs é razoavelmente movimentado para o tema, mas para mim o filme sempre ficará marcado pela morte da bela Lynn Borden nas garras e mandíbulas de uma tartaruga de água doce. É ver para crer!