Visto via Netflix em 2-SET-2018, Domingo
Mais do que nunca e muito em parte graças ao avanço tecnológico na área de efeitos especiais, todo ano Hollywood e outras mecas do cinema mundial têm desovado inúmeros filmes sobre invasão alienígena, a maioria deles focado na ação desenfreada e no embate sem muita criatividade entre os aliens e um ou outro heroico grupo humanoide. A primeira metade de Extinção segue essa cartilha básica à risca, com o pequeno diferencial de dar a Michael Peņa o mesmo dilema que marcou Richard Dreyfus em Contatos Imediatos do 3º Grau: ser atormentado por premonições de que uma visita de alienígenas ao nosso planeta está prestes a ocorrer, porém com um grau muito maior de agressividade e violência. Descartar o filme como mais um na pilha de lugares comuns é uma alternativa somente até o momento em que ocorre uma interessante reviravolta que o transforma completamente e coloca a plateia para pensar (a cinematografia calcada em linhas futuristas esconde várias pistas até este ponto crucial). Para quem normalmente não seria a escolha mais natural como protagonista, Michael Peņa dá conta do recado, num trabalho diferenciado que vale a pena ser conferido pelos fãs do gênero.