Cinema

Deadpool 2

Deadpool 2
Título original: Deadpool 2
Ano: 2018
País: Estados Unidos
Duração: 119 min.
Gênero: Ficção científica
Diretor: David Leitch (Atômica)
Trilha Sonora: Tyler Bates (HisteRia, Histórias do Além, Um Ritual do Barulho)
Elenco: Ryan Reynolds, Josh Brolin, Julian Dennison, Morena Baccarin, Zazie Beetz, T.J. Miller, Eddie Marsan, Karan Soni, Shioli Kutsuna, Leslie Uggams, Jack Kesy, Brianna Hildebrand, Rob Delaney, Lewis Tan, Bill Skarsgård, Terry Crews, Brad Pitt
Avaliação: 9/10

Visto no cinema em 1-JUN-2018, Sexta-feira, sala Cinemark 2 do Shopping Goiabeiras

Em qualquer adaptação cinematográfica que se preze, respeitar o material original é o mínimo que os realizadores deveriam ter em mente ao iniciar um projeto. Isso fica ainda mais evidente quando observamos os resultados de crítica e de público de um filme como Deadpool 2, sequência de um inesperado sucesso, ambos os longas baseados num personagem originalmente de segundo escalão que mais tarde engoliu muito cachorro grande ao crescer além de medalhões consolidados no meio da HQs. Conhecido também pela alcunha de "mercenário tagarela", Deadpool (Ryan Reynolds) continua a executar seus trabalhos ao redor do mundo enquanto planeja seu futuro com a amada Vanessa (Morena Baccarin). Infelizmente, uma tragédia acaba por colocá-lo em rota de colisão com os X-Men, e é indiretamente por causa deles que ele tenta resgatar um jovem mutante incendiário fora de controle (Julian Dennison). Enquanto isso, a chegada de um mutante cibernético vindo do futuro (o icônico Cable, encarnado com absoluta maestria por Josh Brolin) faz com que as coisas se compliquem ainda mais para o seu lado.

Sendo absolutamente honesto, Deadpool 2 é provavelmente o melhor filme baseado nas revistas dos X-Men que já vi, sendo praticamente mais uma aventura dos mutantes onde o protagonista é ninguém menos que o mercenário tagarela. Ajuda para tal resultado a censura mais restritiva, que abre as portas para um mix de linguagem adulta e violência explosiva a serviço de um roteiro coalhado de referências ao universo mutante e completamente em sintonia com a natureza de seu personagem-título. Trata-se de um trabalho mais coeso, mais inteligente e ainda mais engraçado que o original, que faz uso genial de músicas dentro da inspirada trilha sonora e abre as portas para mais ramificações dentro de uma franquia que há tempos apresenta sinais de desgaste.

Quem diria, hein?