Cinema

A Hora da Escuridão

A Hora da Escuridão
Título original: The Darkest Hour
Ano: 2011
País: Estados Unidos, Rússia
Duração: 89 min.
Gênero: Ficção científica
Diretor: Chris Gorak (Toque de Recolher)
Trilha Sonora: Tyler Bates (Para Maiores, O Último Sacramento, Negócios Mortais)
Elenco: Emile Hirsch, Olivia Thirlby, Max Minghella, Rachael Taylor, Joel Kinnaman, Veronika Ozerova, Dato Bakhtadze, Yuriy Kutsenko, Nikolay Efremov, Vladimir Jaglich, Artur Smolyaninov, Anna Roudakova, Pyotr Fyodorov
Avaliação: 4/10

Visto no cinema em 18-JAN-2012, Quarta-feira, sala Cinemais 7 do Shopping Três Américas

O subgênero da invasão alienígena está meio saturado ultimamente. Com raras exceções (Distrito 9), as produtoras nem esperam as ideias dos concorrentes esfriarem primeiro, ou talvez isso seja até uma questão de compartilhamento descarado. Um cartel do copia e cola, digamos assim. Para piorar, distribuidora brasileira espertinha tenta potencializar o lucro ao atrair os fãs de outro gênero batizando o filme de A Hora da Escuridão. O novo cenário de destruição é Moscou, e a trupe de sobreviventes é liderada por dois programadores almofadinhas (Emile Hirsch e Max Minghella) que são passados pra trás por russos e suecos malvados. A ameaça vem do espaço sob a forma de criaturas invisíveis que sugam eletricidade e depois são denunciados por ela (vai entender a lógica por trás disso). Apesar de não ser nenhum desastre técnico (produção de Timur Bekmambetov) o filme jamais consegue sair da linha média e entregar uma mínima surpresa que seja, optando pela trajetória batida de ir eliminando os coadjuvantes mais óbvios enquanto tenta costurar suspense com ação sem muita eficiência. Ninguém no elenco está bem, nem mesmo Hirsch ou Rachael Taylor. Mas a culpa maior nem é deles, é da superficialidade ordinária do roteiro. Assim, quem mais brilha em A Hora da Escuridão é a cidade de Moscou, e isso somente enquanto os ETs não chegam para começar a festa.