Visto via Netflix em 26-ABR-2015, Domingo
Sejamos honestos. O único motivo para qualquer pessoa se arriscar a assistir a uma continuação como esta só pode ser a afinidade com o elenco do primeiro filme, pois o que temos aqui é um reaproveitamento rasteiro da mesma história com os cacoetes mais manjados possíveis do cinema dos anos 90, alguns deles bastante irritantes. Enquanto se recupera de uma pancada sofrida dentro do ringue, o ex-advogado que redescobriu sua vocação como jogador profissional de hóquei (Emilio Estevez) recebe o convite para comandar a seleção adolescente de hóquei no campeonato mundial. Obviamente, ele convoca a maior parte do time mirim que havia treinado, e a estes se juntam outros jogadores igualmente "capacitados". Juntos eles terão que enfrentar a equipe malvada da Islândia, mas será que a turma será capaz de relevar os novos hábitos de seu treinador? Linhas narrativas e interações que não dão em nada são somente um dos problemas do filme, mas o pior é o ufanismo adolescente feito de maneira completamente vergonhosa. A passagem em que a equipe é desafiada por um time da periferia é embaraçosa, para dizer o mínimo. De resto, o elenco tem poucos atrativos, como a nova goleira (Colombe Jacobsen-Derstine) que é um quase-clone de Natalie Portman.
Há ainda um terceiro capítulo, intitulado Nós Somos os Campeões 3.